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Colheita de soja e milho no RS avança, mesmo diante dos desafios climáticos

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A colheita da soja no Rio Grande do Sul atingiu 94% da área plantada nesta semana, segundo o boletim semanal da Emater-RS. Já a colheita do milho está em 93% do seu ciclo. A Emater-RS estima uma produção de 13,5 milhões de toneladas de soja e 9,2 milhões de toneladas de milho.

Apesar do bom ritmo dos trabalhos, os agricultores enfrentam diversos desafios climáticos que impactam a produtividade e a qualidade dos grãos. A principal dificuldade é a alta umidade dos grãos, que varia entre 18% e 25% para a soja e entre 20% e 30% para o milho.

Esse teor elevado, acima dos padrões ideais para colheita e armazenamento, causa a proliferação de fungos e aumenta o risco de perdas durante o processo de secagem.

Outro problema é a presença de grãos avariados, principalmente na soja. As chuvas intensas e frequentes durante o período de desenvolvimento da cultura, aliadas à baixa estatura das plantas em decorrência do excesso de água, resultaram em vagens encharcadas e apodrecidas.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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