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Cepea prevê preços estáveis para o arroz em 2024

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A expectativa para os preços internos do arroz em casca durante 2024 é de manutenção da estabilidade, sustentada principalmente pela redução nos estoques.

Esse cenário favorece custos e receitas para os produtores, gerando um clima de otimismo maior em comparação com a safra anterior, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com pesquisas do Cepea, os preços do arroz alcançaram os maiores patamares históricos em termos reais, enquanto os custos foram pressionados. Isso cria a perspectiva de uma margem operacional favorável para os produtores.

Os pesquisadores do Cepea apontam para uma sazonalidade na oferta, prevendo um maior volume entre março e abril, o que pode temporariamente aumentar a disponibilidade no mercado interno, impactando os valores. No entanto, durante a entressafra, é esperada a manutenção dos preços em níveis estáveis.

Destacam-se dois pontos cruciais: alguns produtores enfrentaram a necessidade de replantio e custos adicionais com operações de máquinas, devido a chuvas intensas na região Sul e a casos de redução do potencial produtivo.

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Além disso, é importante ressaltar que a cultura do arroz tem enfrentado baixos retornos por anos. Portanto, a melhora na margem nesta temporada é vista apenas como um alívio para os produtores, e não necessariamente uma solução definitiva para os desafios estruturais que afetam o setor.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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