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Cepea avalia como positiva a produção de morangos do sul de Minas

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O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Esalq/USP, fez uma avaliação positiva da cultura do morango, avaliando a rentabilidade no Sul de Minas, o principal polo produtor da fruta no Brasil.

Segundo especialistas da HF Brasil, o cultivo do morango é uma das poucas opções economicamente viáveis para agricultores familiares de pequena escala. De acordo com dados do Censo Agropecuário de 2017 do IBGE, a fruta é predominantemente cultivada por agricultores com menos de 10 hectares, e o tamanho comum das plantações varia de 0,5 a 1 hectare.

A área limitada é devido à intensa demanda de mão de obra no plantio, manejo e colheita – a mecanização nessa atividade é mínima, o que restringe a produção em larga escala. Entretanto, o morango agrega um valor significativo ao agricultor. Apesar dos custos de produção elevados, a demanda pela fruta está em crescimento, impulsionada por suas características funcionais e organolépticas.

Especialistas da HF Brasil destacam que o ciclo da cultura, que varia de um a três anos (portanto, praticamente semiperene), permite um fluxo de caixa contínuo, com a colheita iniciando dois meses após o plantio.

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Em média, produtores de morango têm registrado renda positiva nos últimos anos, já que os períodos de preços baixos são compensados por valores mais elevados dentro do mesmo ciclo. Essa rentabilidade, somada ao uso de variedades que possibilitam colheitas ao longo do ano (cultivares de dia neutro), tem contribuído para a expansão desse cultivo.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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