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AGRONEGÓCIO

Centro-Oeste é responsável por 47,7% da área total destinada para a soja no Brasil

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A região Centro-Oeste deve plantar cerca de 20,3 milhões de hectares de soja nesta safra 2022/2023. O volume representa 47,7% dos 42,8 milhões de hectares destinados à cultura no Brasil.

De acordo com os dados do relatório da “Aliança Agroeconômica”, constituída por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, dos 20,3 milhões de hectares destinados ao cultivo, cerca de 11,8 milhões de hectares estão em Mato Grosso, 4,6 milhões em Goiás e 3,8 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul. Em comparação com a safra 2021/2022, a área destinada à soja em Mato Grosso registrou um aumento de 3,0%, enquanto Goiás e Mato Grosso so Sul o aumento foi de 4,7% e 2,5%, respectivamente. 

Ainda conforme o relatório, das 152,3 milhões de toneladas de soja projetadas para a safra 2-22/2023 no Brasil, o Centro-Oeste é responsável por 47,1% ou 71,8 milhões de toneladas, com 41,5 milhões de toneladas provenientes apenas do estado de Mato Grosso. 

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Goiás e Mato Grosso do Sul devem produzir 17,6 milhões de toneladas e 12,3 milhões de toneladas, respectivamente. 

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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