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Ceará sedia Congresso e destaca protagonismo do Brasil no mercado internacional

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Os produtores de algodão sustentável do Ceará vão receber apoio financeiro e desconto nos juros do Plano Safra. O anuncio foi feito nesta terça-feira (0309) pelo Ministro Carlos Fávaro, durante o 14º Congresso Brasileiro do Algodão, que acontece em Fortaleza, até amanha (05).

O ministro assinou um termo que oferece desconto nas taxas de juros das linhas de crédito do Plano Safra, especialmente porque 82% do algodão produzido no Ceará já conta com certificado socioambiental.

Isso significa que os agricultores não apenas adotam práticas sustentáveis, mas também garantem que o algodão brasileiro tenha reconhecimento no mercado internacional. Com essa medida, o Ceará se posiciona como um líder na produção de algodão sustentável, fortalecendo a economia local e promovendo um futuro mais verde para a agricultura.

O Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reúne os principais atores da cadeia produtiva do algodão. Com o apoio científico da Embrapa, o evento é o maior do setor no Brasil e ocorre a cada dois anos, trazendo uma rica programação de pesquisa, inovação, negócios e intercâmbio de conhecimento. Durante os três dias de evento, os participantes poderão conhecer novas técnicas de cultivo, além das tendências e políticas mais recentes para o setor.

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Com o tema “O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional”, o congresso enfatiza o protagonismo do Brasil no mercado global do algodão, destacando que, neste ano, o país se tornou o maior exportador mundial, com a safra 2023/2024. Atualmente, o Brasil ocupa a terceira posição como maior produtor mundial do produto.

A programação do evento conta com 76 palestrantes, incluindo especialistas internacionais, distribuídos em 19 salas temáticas e seis workshops. Os temas que estão sendo abordados incluem entomologia, fitopatologia e nematologia, qualidade, colheita, beneficiamento e agronomia, sustentabilidade e fisiologia. Mais de 3 mil pessoas, entre produtores, pesquisadores, agrônomos, influenciadores e investidores, participam desta edição.

Com essas iniciativas, o Ceará se consolida como um importante polo de inovação e produção sustentável, destacando-se no cenário nacional e internacional do algodão.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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