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Câmara aprova urgência a projeto de anistia de dívidas rurais do Rio Grande do Sul

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (21.05), por unanimidade, a urgência do Projeto de Lei 1536/2024, do integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Zucco (PL-RS), que concede anistia ao pagamento das parcelas mensais de crédito de custeio adquiridos em 2024 pelos produtores rurais do Rio Grande do Sul para pagamentos até dezembro de 2024.

A proposta também suspende o pagamento das parcelas mensais de crédito de investimento e de comercialização adquiridos no ano corrente pelos produtores pelo prazo de dois anos. O texto ainda cria uma linha de crédito para catástrofes naturais, além de regulamentar o seguro de renda mínima ao produtor rural atingido por catástrofes naturais.

Para o autor da proposta, a medida permitirá que os produtores sigam na atividade agropecuária, viabilizando equilíbrio econômico e de produção em âmbito nacional para oferta de produtos e abastecimento do mercado interno.

“As medidas de apoio são essenciais em um momento tão difícil para o Rio Grande do Sul e para o Brasil. A solidariedade é um ponto a se destacar do povo brasileiro e do setor agropecuário, que tem se unido para mitigar os impactos socioeconômicos sobre os mais vulneráveis, e claro, sobre os produtores rurais que carregam o nosso país”, ressaltou.

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O presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), reforçou que a iniciativa é meritória e necessária para o agro gaúcho. “A agropecuária gaúcha agradece essa urgência importante de socorro à agropecuária do Rio Grande do Sul. Temos outras propostas dessa grandeza que precisam ser aprovados”, afirmou.

A deputada Bia Kicis (PL-DF), lembrou que esse é o momento de ajudar o estado a se reconstruir. “É hora de pensar na sobrevivência, de quem está perdendo tudo diariamente. É hora de dar apoio e legislação para reerguer o povo gaúcho”, finalizou.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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