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Café produzido na região de Garça (SP) consegue reconhecimento de Indicação Geográfica

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Os cafeicultores da região de Garça receberam a concessão de registro da Indicação Geográfica (IG) para o produto cultivado em 15 municípios do centro-oeste paulista. O anúncio da IG foi feito nesta terça-feira (22), na revista do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). 

A Indicação Geográfica   reconhece que a região como um dos maiores polos produtores de café do estado de São Paulo, bem como veicula o produto a história e ao desenvolvimento da região.

A IG, segundo o presidente do Conselho do Café da Região de Garça (Congarça) Tamis Lustri, ainda confere ao café da região características únicas, como uma acidez equilibrada, doçura natural com notas de chocolate e caramelo, às vezes frutado e cítrico. 

“É um café com retrogosto, que é aquela permanência do gostinho do café no fundo da garganta por um tempo”, explicou Tamis.

Para o produtor José Carlos de Moraes Filho, a IG vai agregar valor ao café da região. “A qualidade vai melhorar ainda mais porque existem exigências a serem cumpridas. Além disso, essa indicação de procedência vai trazer visitantes à região”, comentou. 

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Com esta concessão, o Brasil chega a 107 Indicações Geográficas registradas no INPI, sendo 32 Denominações de Origem (23 nacionais e 9 estrangeiras) e 75 Indicações de Procedência (todas nacionais)

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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