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BRmaisCOOP 2024 debate inovação e sustentabilidade no futuro do cooperativismo

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O presidente do Instituto Agro (IA), Isan Rezende, participou virtualmente nesta sexta-feira (13.09) do BRmaisCOOP 2024, principal congresso de cooperativismo do Brasil, realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O evento reuniu grandes nomes do setor cooperativo nacional e internacional, debatendo os desafios, oportunidades e inovações que moldam o futuro das cooperativas no Brasil e no mundo.

Com o recente anúncio da ONU declarando 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, o congresso ganhou ainda mais relevância ao preparar o setor para os próximos desafios globais. O evento ofereceu uma plataforma única para cooperativas dos mais variados segmentos, como Agropecuário, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Trabalho, Produção de Bens e Serviços e Transporte.

Cláudio Montenegro, organizador do BRmaisCOOP, ressaltou a importância do congresso em preparar o cooperativismo brasileiro para o futuro: “O BRmaisCOOP 2024 não é apenas um evento, é um marco para o cooperativismo no Brasil. Este congresso fortalece o setor, reunindo as principais lideranças para uma troca rica de conhecimento e preparação para o que está por vir, especialmente no contexto do Ano Internacional das Cooperativas”.

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PAINEL – Isan Rezende, foi acompanhado no painel por Caroline Mussolini, conhecida como a “Blogueirinha do Cooperativismo” e coordenadora de comunicação do Sicredi Rio Paraná, além de Luis Cláudio, da MundoCopp, e os representantes Cláudio Rangel e Cláudio Montenegro, ambos da BR+Coop.

Durante o painel, eles abordaram como as cooperativas podem se adaptar às mudanças tecnológicas, adotar práticas ESG (ambiental, social e governança) e promover soluções sustentáveis que atendam tanto as necessidades do mercado quanto as expectativas sociais.

Isan Rezende destacou a importância de fortalecer redes colaborativas para impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor, além de compartilhar exemplos práticos de inovações implementadas no agronegócio cooperativo.

“O cooperativismo brasileiro tem uma oportunidade única de se tornar referência mundial ao aliar tecnologia de ponta com soluções sustentáveis. Estamos em um momento de transformação, e é fundamental que nossas cooperativas acompanhem essa evolução”, afirmou.

“A inovação deve ser uma aliada da sustentabilidade. Cooperativas que investem em tecnologia de precisão, por exemplo, podem reduzir desperdícios e aumentar a produtividade de forma responsável. Esse é o caminho para o futuro do cooperativismo”, acrescentou Isan Rezende.

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Entre os palestrantes que marcaram presença, Onofre de Souza, curador da programação, Telma Galletti, superintendente da Confebras, Luiz Franco, CEO do WCM em Londres, e Ricardo Balbinot, presidente da Cresol MT, compartilharam suas visões sobre o futuro das cooperativas e as estratégias para enfrentar os novos desafios.

O BRmaisCOOP 2024 consolidou-se como um evento essencial para o setor, oferecendo uma plataforma para líderes, cooperados e especialistas compartilharem suas visões e trocarem experiências.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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