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BRDE conclui R$ 518 milhões em negócios durante a Expointer. Feira riograndense faturou R$ 7,98 bilhões

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) encerra sua participação na 46ª edição da Expointer, em Esteio, Rio Grande do Sul, com um marco significativo: a concretização de negócios que totalizam R$ 518 milhões. Esse montante inclui operações já concretizadas e novos pedidos de financiamento voltados para o agronegócio gaúcho.

A 46ª Expointer terminou domingo (03.09), com faturamento de R$ 7,98 bilhões acumulados ao longo de nove dias, um crescimento de 11,76% em relação a edição de 2022 (R$ 7,14 bilhões).

Os projetos que se destacaram envolvem inovações no campo e a expansão da capacidade de armazenagem, refletindo a visão do BRDE em impulsionar a modernização do setor agrícola.

O valor mais expressivo das negociações, alcançando R$ 243 milhões, está relacionado a iniciativas que introduzem novas tecnologias na produção agroindustrial. Esse segmento reforça a liderança do BRDE como o maior repassador nacional de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“Ultrapassar a marca de meio bilhão de reais é significativo e demonstra o quanto o banco está empenhado em superar os grandes desafios do agronegócio. Mais do que fortalecer o setor, estamos produzindo impactos positivos em toda uma cadeia que é mola propulsora do nosso desenvolvimento econômico”, afirmou o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.

Ele ressaltou que, à medida que parte dos novos projetos visa ampliar e modernizar as unidades de produção e armazenagem, os investimentos resultarão em maior produtividade e benefícios para os produtores.

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O setor cooperativista também se destaca, com negócios de R$ 195 milhões relacionados à construção de novas estruturas de armazenagem e beneficiamento de grãos.

O BRDE financiou projetos de armazenagem para três cooperativas do Rio Grande do Sul, com operações junto à Cotripal (R$ 50 milhões), Água Santa (R$ 45 milhões) e Cotrijal (R$ 50 milhões).

Além disso, durante a feira, foi celebrado um financiamento de R$ 50 milhões com a Agrodanieli Indústria e Comércio Ltda, empresa cerealista com sede em Tapejara, destinado à construção de uma nova estrutura para recebimento de grãos.

O BRDE está cada vez mais focado em projetos de geração de energia a partir de fontes renováveis e celebrou um financiamento de R$ 5,8 milhões para a instalação de uma usina solar em uma propriedade rural no município de Santa Rosa. O projeto da empresa Lida Energia prevê a produção inicial de 1,5 megawatt-hora (MWh) de energia, que será comercializada para clientes com baixo consumo e sem condições de instalar suas próprias placas solares. No total, o segmento de energias renováveis contribuiu com R$ 65,3 milhões nos negócios realizados pelo banco durante a feira.

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O BRDE também está envolvido em iniciativas relacionadas à agricultura de baixo carbono (ABC) e ao programa Renovagro, com R$ 12 milhões em financiamentos durante a Expointer. Esses investimentos têm como objetivo promover práticas sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente.

A questão da irrigação também é um ponto importante no apoio ao agronegócio gaúcho. O BRDE está fornecendo linhas de crédito específicas para a aquisição de sistemas de irrigação, que representam uma garantia de melhor produtividade nas lavouras. Durante a Expointer deste ano, o banco celebrou um contrato de R$ 2,5 milhões com o produtor João Carlos Vendrusculo. Esse financiamento será utilizado para a aquisição de duas novas estruturas de irrigação tipo pivô central, aumentando a área irrigada na produção de soja no município de Tupanciretã.

Além de ser um patrocinador histórico da Expointer, o BRDE esteve presente na Feira de Máquinas e Equipamentos, uma iniciativa do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), e na arena do RS Innovation Agro, promovido pela Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), com o apoio do governo do Estado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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