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Brasil já colhe a próxima safra de soja, enquanto algumas regiões ainda nem plantou

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O Brasil é um país tão grande e com tantas nuances que nesse momento em que muitos estados enfrentam problemas para plantar a próxima safra de soja, por conta das intempéries climáticas – de um lado excesso de chuvas e de outro seca – alguns estão em plena colheita.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados nesta segunda-feira (08.01), mostram que a colheita da soja alcançou 0,6% da área total em Mato Grosso – que lidera, com 1,4% da área já colhida -, São Paulo e Paraná, ambos com 1% da área colhida, seguidos por Rondônia, Goiás e Mato Grosso do Sul, ainda em áreas muito pontuais.

Esses números representam um avanço em comparação aos 0,3% colhidos no mesmo período do ano anterior. O clima tem sito responsável por quebras de até 20% na produção, além de provocar replantios e atraso no plantio em vários estados. Por conta disso, a projeção para a safra de soja 23/24, já foi reduzida para 159,1 milhões de toneladas.

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MILHO – Ao mesmo tempo a colheita do milho, que teve início no final de dezembro, alcançou 4,2% da área, mostrando um aumento em relação aos 1% do ciclo anterior.

O plantio do milho primeira safra, atingiu 84,3%, ficando abaixo dos 90,1% semeados no mesmo período do ano anterior.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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