NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Brasil fechou acordo de exportação para a China no domingo

Publicado em

Um acordo de cooperação estratégica para o fornecimento de 1,5 milhão de toneladas de soja certificada como sustentável do Brasil para a China foi assinado neste domingo (02.02) pela Cofco International, a China Mengniu Dairy e a Sheng Mu Organic Dairy. A assinatura ocorreu durante um evento no novo terminal de exportação da Cofco, no Porto de Santos, em São Paulo.

A iniciativa dá continuidade aos embarques anteriores para a China, desenvolvidos no âmbito da Green Value Chain Taskforce (Grupo de Trabalho de Cadeia de Valor Verde, em tradução livre), projeto do Fórum Econômico Mundial. A Cofco International reafirmou seu compromisso de eliminar o desmatamento de suas cadeias globais de suprimento de soja e milho até 2025.

A soja negociada no acordo será verificada por auditorias independentes como livre de desmatamento e conversão (DCF) desde 31 de dezembro de 2020. Além disso, as fazendas fornecedoras serão auditadas para garantir práticas sustentáveis de gestão da água, conservação da biodiversidade e respeito a padrões éticos de trabalho.

Leia Também:  Ex-ministro fala sobre os desafios do agronegócio, pilar da economia brasileira

A China Mengniu Dairy, uma das maiores produtoras de leite do mundo, e a Sheng Mu Organic Dairy esperam receber os volumes de soja sob um sistema de cadeia de custódia de balanço de massa entre 2025 e 2030, com intermediação da Cofco.

“Este acordo reflete a crescente demanda da China por commodities sustentáveis, beneficiando o setor agrícola brasileiro e seus produtores”, afirmou Luiz Noto, CEO da Cofco International Brasil. “O Brasil tem avançado significativamente em sustentabilidade, e acordos como este reforçam essas iniciativas ao mesmo tempo em que criam novas oportunidades para os produtores”.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

AGRONEGÓCIO

Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

Published

on

By

O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

Leia Também:  Intempéries climáticas atrasam o plantio da safra 23/24

No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

Leia Também:  Governo pretende fazer novo leilão de arroz, mas vai mudar regras

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA