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Indicador de preços dos alimentos da Ceagesp encerra outubro com alta de 5,37%

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O índice de preços da Ceagesp encerrou o mês de outubro com alta de 5,37% em comparação com o mês anterior. No ano, o índice já acumula alta de 9,05% e 9,50% no acumulado de 12 meses, segundo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

Repetindo o desempenho registrado em setembro, o destaque do período ficou com o setor de Verduras, que encerrou o mês com redução média de preço de 3,26%. 

O setor de Frutas apresentou uma alta de 6,63% nos preços. As principais altas do setor ocorreram nos preços da carambola (+75,82%), morango comum (+28,33%), melancia (+24,67%), maracujá doce (+24,07%) e banana maçã (+23,72%). Já a acerola, melão amarelo, manga palmer, abacaxi havaí e manga tommy atkins foram as principais baixas do período, com redução de 33,40%, 33,31%, 11,01%, 7,69% e 6,43%, respectivamente.

O setor de Legumes apresentou crescimento de 6,06% nos preços. Entre os itens, as principais altas foram registradas na abóbora seca (+49,85%), abóbora japonesa (+49,26%), inhame (+41,49%), tomate carmem (+32,73%) e tomate pizzadoro (+26,89%). Já as principais baixas foram do chuchu (-31,47%), pimenta cambuci (-18,13%), tomate caqui (-15,86%), abobrinha italiana (-10,22%) e tomate cereja (-9,77%).

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Já o setor de Verduras apresentou uma queda nos preços de 3,26%. Os itens que se destacaram foram o salsão branco/verde (-21,10%), alho-poró (-18,99%), alface lisa (-17,70%), salsa (-14,71%) e rúcula hidropônica (-11,19%). As altas no setor ocorreram com nabo (+36,48%), coentro (+29,40%), alface americana (+10,35%), alface crespa (+8,58%) e brócolis ninja (+5,39%).

O setor de Diversos apresentou uma alta nos preços de 6,07%. Dos itens cotados apresentaram aumento dos preços: cebola nacional (+21,25%), batata asterix (+14,69%), batata lavada (+6,80%), coco seco (+3,71%) e amendoim com casca (+1,37%). As principais reduções ocorreram nos preços de ovos vermelhos (-2,14%) e milho de pipoca (-1,04%).

O setor de Pescados também apresentou uma alta nos preços de 2,14%. Dos itens apresentaram uma elevação de preços em relação ao mês anterior a anchova (+26,02%), abrótea (+17,11%), polvo (+14,71%), sardinha fresca (+10,69%) e tilápia (+9,54%). As principais reduções ocorreram nos preços de cavalinha (-37,13%), lula congelada (-11,05%), pescada maria-mole (-7,52%), corvina água salgada (-5,22%) e atum (-4,40%).

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Fonte: AgroPlus

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Plano safra 24/25 recebe reforço de mais R$ 4 bilhões

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O governo federal anunciou a redistribuição de cerca de R$ 4 bilhões em recursos do Plano Safra 2024/25 para atender melhor as demandas dos produtores rurais nesta reta final da safra. A decisão foi tomada após os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário identificarem a necessidade de reforçar linhas de crédito com maior procura, especialmente para pequenos e médios produtores, além de programas como o Moderfrota e o Pronaf Investimento.

Esse ajuste não aumenta os gastos do governo, apenas transfere os recursos de áreas com menor demanda para aquelas que realmente precisam de mais financiamento. Desde julho de 2024, já foram aplicados mais de R$ 81 bilhões em financiamentos com juros menores para apoiar o produtor rural. Com essa redistribuição, instituições financeiras como Banco do Brasil, Sicredi e BNDES receberam mais dinheiro para oferecer crédito.

No caso do Banco do Brasil, por exemplo, houve um reforço de R$ 1,2 bilhão para diversas linhas de crédito voltadas ao agronegócio, incluindo custeio e investimento. Por outro lado, os recursos para construção e ampliação de armazéns foram reduzidos em R$ 500 milhões, já que a demanda por esse financiamento foi menor do que o esperado. Esse ponto gerou surpresa, já que o Brasil ainda enfrenta um déficit de armazenagem, especialmente em anos de colheita recorde.

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O BNDES também foi beneficiado, recebendo R$ 270 milhões para o Moderfrota, principal linha de crédito para compra de máquinas agrícolas, que estava temporariamente suspensa por falta de recursos. Já o Sicredi obteve um reforço de R$ 162,2 milhões para apoiar os médios produtores com financiamentos de custeio.

Para a agricultura familiar, o Banco do Brasil recebeu um acréscimo de R$ 2,4 bilhões em crédito subsidiado para o Pronaf. Esse valor será utilizado para oferecer empréstimos com juros reduzidos a pequenos produtores, tanto para custeio da lavoura quanto para investimentos em equipamentos e melhorias na produção. Outras instituições, como Banrisul e Credicoamo, também tiveram ajustes em seus limites para facilitar o acesso ao crédito rural.

A medida busca garantir que o dinheiro disponível seja utilizado de maneira mais eficiente, chegando aos produtores que realmente precisam. No entanto, o remanejamento de recursos para armazenagem levanta questionamentos, já que muitos agricultores ainda enfrentam dificuldades para estocar sua produção de forma adequada. O desafio agora é garantir que o crédito continue acessível para impulsionar a produção e fortalecer o setor agropecuário brasileiro.

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Fonte: Pensar Agro

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