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Brasil domina mercado de milho e soja na China, consolidando liderança como gigante do agronegócio

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O Brasil consolidou sua posição de gigante do agronegócio no cenário global, ampliando seu domínio como principal fornecedor de milho e soja para a China nos dois primeiros meses de 2024, segundo dados da alfândega chinesa divulgados nesta quarta-feira (20.03).

Os dados mostram que a China importou 4,1 milhões de toneladas de milho do Brasil, um salto de 178% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações dos EUA despencaram 67%, para 766.989 toneladas.

Essa conquista é resultado de uma colheita abundante e dos avanços logísticos no Brasil, como a consolidação das rotas de exportação do norte, que aumentam a competitividade do país no mercado internacional de grãos.

As importações de soja do Brasil pela China também registraram um aumento de 211% em relação ao ano anterior. O país importou 6,96 milhões de toneladas da oleaginosa brasileira, contra 2,24 milhões de toneladas no mesmo período de 2023, superando a participação de mercado dos EUA.

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A safra recorde de 2023 e os preços competitivos da oleaginosa brasileira foram os principais fatores que impulsionaram essa conquista. O Brasil é o maior exportador de soja do mundo e oferece grãos mais baratos no mercado global, o que atraiu os compradores chineses.

A colheita de soja no Brasil para o ciclo 2023/24 está em andamento e já atingiu 63% da área plantada, o que indica que o país deve manter sua posição de liderança no mercado global de grãos nos próximos meses.

O domínio do Brasil sobre o mercado de milho e soja na China consolida a posição do país como um dos principais players do agronegócio mundial. A colheita abundante, a logística eficiente e a diversificação das rotas de exportação são fatores que garantem a competitividade do Brasil nesse mercado.

O Brasil também está buscando diversificar suas rotas de exportação e demonstra interesse em exportar milho, soja e outros produtos por meio do porto de Chancay, no Peru, controlado pela China. Essa nova rota permitiria que os exportadores brasileiros enviassem suas mercadorias por caminhão para o porto peruano e embarcassem para a Ásia via Oceano Pacífico, reduzindo o tempo de trânsito em cerca de duas semanas.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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