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Brasil bate recorde nas exportações de açúcar em 2024

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Entre janeiro e outubro de 2024, o Brasil exportou 31,68 milhões de toneladas de açúcar, gerando uma impressionante receita de US$ 15,45 bilhões. Esse volume já supera o total exportado em todo o ano de 2023, que foi de 31,28 milhões de toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Com isso, o país não apenas alcançou, mas ultrapassou o recorde histórico de comercialização da commodity.

A expectativa é que, ao final do ano, o Brasil encerre 2024 com aproximadamente 40 milhões de toneladas de açúcar embarcadas. Esse crescimento expressivo é impulsionado por uma projeção otimista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estima que o país deve moer cerca de 654 milhões de toneladas de cana-de-açúcar este ano, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

Um dos fatores que têm contribuído para esse cenário favorável é a situação climática na Índia, tradicionalmente um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do mundo. Problemas climáticos por lá abriram espaço para que o açúcar brasileiro conquistasse novos mercados internacionais, aproveitando a oportunidade para fortalecer sua presença no comércio global.

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Esse cenário não só beneficia os exportadores brasileiros, mas também reflete a resiliência do setor sucroalcooleiro em se adaptar às dinâmicas do mercado global. Com um horizonte promissor e a possibilidade de novos recordes, o Brasil se posiciona como um protagonista nas exportações de açúcar, consolidando sua importância no cenário agrícola mundial.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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