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BNDES emprestou R$ 40,6 bilhões no primeiro semestre; 54% a mais para o agronegócio

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No primeiro semestre de 2023, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou um expressivo aumento de 21,6% em seus desembolsos, totalizando R$ 40,6 bilhões.

Esse crescimento foi verificado em todos os setores econômicos, com taxas nominais de 11% na indústria, 17% em infraestrutura, 21% no comércio e serviços, e um aumento de 54% no setor agropecuário. Simultaneamente, o banco reportou um lucro líquido de R$ 9,5 bilhões e um lucro líquido recorrente, excluindo eventos esporádicos e não permanentes, de R$ 3,7 bilhões no mesmo período.

Um destaque importante desse semestre foi o crescimento de 53% nas aprovações de novas operações destinadas a empresas de menor porte, totalizando R$ 18,9 bilhões.

Além disso, somando os R$ 24 bilhões em novos financiamentos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) intermediados pelo BNDES FGI, o valor de apoio a essas empresas chega a aproximadamente R$ 43 bilhões, o que contribui para um acesso mais equitativo ao crédito no Brasil.

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Outro indicador positivo no semestre foi o aumento de 151% nas consultas, que representam a fase inicial dos processos operacionais do BNDES, alcançando a marca de R$ 126,8 bilhões em consultas distribuídas por todos os setores econômicos.

Embora nem todas essas consultas se convertam necessariamente em aprovações e desembolsos, os volumes significativos indicam boas perspectivas para futuros apoios do BNDES. Em particular, as consultas para novos projetos de infraestrutura tiveram o maior crescimento, tanto em termos de valores absolutos quanto em termos de taxa de crescimento: R$ 74,2 bilhões e 175%, respectivamente.

No que diz respeito à saúde financeira do banco, o lucro líquido atingiu R$ 9,5 bilhões no primeiro semestre de 2023, e o lucro líquido recorrente foi de R$ 3,7 bilhões, em comparação com os R$ 6,7 bilhões no mesmo período de 2022. A diminuição no lucro líquido recorrente pode ser atribuída principalmente às liquidações antecipadas de dívidas junto ao Tesouro Nacional em 2022, no valor total de R$ 72 bilhões.

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Os ativos totais do Sistema BNDES atingiram R$ 706,8 bilhões em 30 de junho de 2023, representando um aumento de R$ 23 bilhões (3,4%) em relação a 31 de dezembro de 2022. Esse resultado é, principalmente, decorrente do aumento das disponibilidades e do acréscimo de R$ 4,2 bilhões no valor justo da carteira de participações societárias em não coligadas.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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