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BID anuncia mais de R$ 11,52 bilhões em financiamento para a natureza

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O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou, nesta terça-feira (29.10), a aprovação de mais de R$ 11,52 bilhões em financiamento para a natureza em 2024. Destes, R$ 7,66 bilhões (US$ 1,33 bilhão) serão direcionados ao setor público e R$ 4,41 bilhões (US$ 765 milhões) ao setor privado.

Os recursos têm como objetivo apoiar ações de conservação e restauração da biodiversidade, além de monitorar os investimentos realizados. A meta global é mobilizar R$ 1,15 trilhões (US$ 200 bilhões) anualmente para a biodiversidade.

Ano passado o Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) disse que pretendia triplicar o financiamento climático direto e mobilizado para América Latina e Caribe. Com o apoio dos países membros, a instituição anunciou que seguiria a recomendação do G20 garantindo U$ 150 bilhões de dólares (R$ 864 bilhões, considerando a cotação de R$ 5,76) para o financiamento climático para a região ao longo dos próximos 10 anos.

O vice-presidente executivo do BID, Jordan Schwartz, enfatizou a importância de conservar e restaurar a biodiversidade, especialmente diante da interconexão entre a crise climática e a perda de ecossistemas. Esta é a primeira vez que o BID e o BID Invest realizam um monitoramento do financiamento destinado à natureza, um passo crucial para apoiar os 23 objetivos do Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, adotado há dois anos.

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O QUE SIGNIFICA – O investimento anunciado ontem representa o compromisso do BID para a conservação e restauração da biodiversidade na América Latina e Caribe, nos seguintes itens:

  1. Conservação da Biodiversidade: O financiamento visa apoiar projetos que protejam ecossistemas, espécies ameaçadas e habitats naturais, contribuindo para a preservação da biodiversidade na região.
  2. Ações de Restauração: Além da conservação, os recursos serão utilizados em iniciativas de restauração de áreas degradadas, promovendo a recuperação de ecossistemas que desempenham papéis cruciais no equilíbrio ambiental.
  3. Monitoramento e Prestação de Contas: A inclusão de monitoramento dos investimentos sugere uma ênfase na transparência e eficácia das ações, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma responsável e que os resultados sejam avaliados.
  4. Setores Público e Privado: O investimento está dividido entre o setor público e o privado, o que pode fomentar parcerias e incentivar a participação de diferentes atores na conservação da natureza.
  5. Meta Global de Financiamento: O anúncio está alinhado com a meta global de mobilizar R$ 1,15 trilhões (US$ 200 bilhões) anualmente para a biodiversidade, destacando a urgência e a necessidade de investimentos substanciais para enfrentar a crise ambiental.
  6. Desenvolvimento Sustentável: Ao focar na biodiversidade, o BID está promovendo um desenvolvimento sustentável que busca equilibrar o crescimento econômico com a proteção ambiental, essencial para o bem-estar das futuras gerações.
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Essas ações são cruciais, especialmente em um contexto onde a crise climática e a perda de biodiversidade estão interligadas, exigindo esforços conjuntos para mitigar os impactos e promover um futuro mais sustentável.

Fonte: Pensar Agro

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Preços dos ovos fecham março em queda, mas carne de frango sobe

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As cotações dos ovos encerraram março em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo os pesquisadores, a demanda enfraqueceu na segunda quinzena do mês, reduzindo o ritmo das vendas e pressionando os valores. Apesar disso, os preços permanecem acima dos registrados em março de 2024.

No dia 3 de abril, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi negociada a R$ 199,69 em São Paulo, enquanto os ovos vermelhos alcançaram R$ 227,20. A desvalorização dos ovos brancos foi mais acentuada do que a do produto vermelho, devido à oferta reduzida deste último em diversas praças, o que ajudou a limitar as baixas.

Em contraste, os preços da carne de frango voltaram a subir na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse movimento é atribuído ao típico aquecimento da demanda no início do mês, impulsionado pelo maior poder de compra da população após o recebimento de salários.

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O Cepea, parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e o funcionamento integrado do agronegócio, abrangendo questões como defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias.

Fonte: Pensar Agro

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