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AGRONEGÓCIO

Banco Mundial anunciou que irá destinar R$ 50,22 bilhões para o agronegócio

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O Banco Mundial anunciou que irá dobrar seus investimentos no setor do agronegócio, passando a destinar R$ 50,22 bilhões (US$ 9 bilhões) por ano até 2030. A medida tem como objetivo impulsionar a produtividade agrícola e aumentar a renda dos produtores, o que poderá gerar empregos, aumentar receitas e melhorar a qualidade dos alimentos.

A nova estratégia do banco está alinhada com tendências globais que impactam diretamente o agronegócio, como as mudanças climáticas, digitalização e inovações financeiras. O foco é preparar o setor para atender à crescente demanda por alimentos, que deve aumentar em 60% nas próximas décadas.

O Banco Mundial destacou que pequenos agricultores e cooperativas estarão no centro desse ecossistema. Além disso, há planos para ajudar governos a reverter parte dos subsídios de combustíveis fósseis e agricultura convencional para práticas mais sustentáveis, liberando novos recursos para o setor agrícola.

O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), braço do Banco Mundial, poderá trabalhar diretamente com agricultores e produtores para melhorar sua resiliência climática e atender às exigências do mercado de exportação. Já a Corporação Financeira Internacional (IFC) poderá apoiar essas cooperativas em etapas mais avançadas, facilitando o acesso ao financiamento privado e conectando-as a grandes empresas.

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Essa abordagem, segundo o Banco Mundial, resultará em práticas agrícolas mais inteligentes e sustentáveis, contribuindo para a redução de emissões e melhorando a qualidade do ar e da água, o que poderá elevar o padrão de vida de diversas comunidades.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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