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Balança comercial brasileira tem superávit superior a R$ 5 bilhões em janeiro

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou dados que apontam um superávit de R$ 5,065 bilhões na balança comercial brasileira durante a terceira semana de janeiro, considerando uma taxa de câmbio de R$ 5 por dólar. O resultado foi impulsionado por exportações no valor de R$ 27,56 bilhões e importações de R$ 22,495 bilhões.

No acumulado do mês, o superávit alcançou a marca de R$ 22,355 bilhões. Durante o período analisado, as exportações apresentaram um crescimento expressivo de 22,4% em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. O setor de Agropecuária destacou-se com um aumento de R$ 276 milhões (34,2%), a Indústria Extrativa registrou uma elevação de R$ 427,85 milhões (35,4%), e os produtos da Indústria de Transformação avançaram em R$ 451,25 milhões (14,4%).

As importações também registraram crescimento, embora mais moderado, com uma média diária de 1,7%. Na Agropecuária, houve uma pequena redução de R$ 0,25 milhões (-0,2%), enquanto na Indústria Extrativa observou-se uma queda de R$ 100,8 milhões (-27,1%). Os produtos da Indústria de Transformação, por outro lado, apresentaram um aumento de R$ 181,55 milhões (4,4%).

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Esses números refletem a recuperação da economia brasileira e a retomada do comércio internacional. O destaque para o crescimento nas exportações, especialmente nos setores de Agropecuária e Indústria Extrativa, impulsionou o superávit da balança comercial, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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