AGRONEGÓCIO
Bahia lidera a produção nacional de frango de corte
Publicado em
19 de janeiro de 2024por
Itajuba TadeuA Bahia figura, com base nos dados da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), como o principal produtor de frango nas regiões Norte e Nordeste, conquistando a oitava posição no ranking nacional.
Com um alojamento mensal de 16 milhões de pintinhos, representando 2,6% do total nacional, a avicultura baiana demonstrou um crescimento notável nos últimos 10 anos, com uma taxa de 31%, em comparação com a média nacional, de 18%.
“O crescimento da avicultura baiana é reflexo de um ambiente seguro de negócios, principalmente nos aspectos jurídico e econômico, que o Governo da Bahia vem criando nos últimos anos. Além disso, evidencia a capacidade do nosso agronegócio de atuar em diferentes frentes e sempre com excelência. A posição da Bahia como o principal produtor de frango nas regiões Norte e Nordeste é um marco significativo”, afirma o titular da Seagri, Wallison Tum.
Na análise da notável ascensão do setor avícola na Bahia, conforme destacado por Kesley Jordana, recém-eleita presidente da Associação Baiana de Avicultura (ABA), instituição que representa o setor há 47 anos, a resposta para o expressivo crescimento encontra-se em diversos fatores que convergem para fortalecer a posição do estado nesse cenário nacional.
“A expertise técnica aliada ao compromisso dos profissionais envolvidos na avicultura baiana desempenhou um papel crucial no desenvolvimento e expansão do setor. A adoção de práticas inovadoras, a implementação de tecnologias avançadas e um foco contínuo em estratégias sustentáveis foram apontados como elementos fundamentais que impulsionaram o crescimento experimentado nos últimos 10 anos”, avaliou.
Em sua análise, Jordana enfatiza que o comprometimento da Bahia com a excelência na avicultura e a busca constante por aprimoramento têm sido catalisadores para o crescimento. Ao finalizar, ela destaca que o engajamento da comunidade avícola, aliado a uma cultura de inovação, informação e qualidade, tem contribuído de maneira decisiva para a superação das médias nacionais, consolidando a Bahia como um ponto luminoso no panorama avícola brasileiro.
“A ABA está focada em ampliar nosso conhecimento para fornecer informações cada vez mais robustas aos nossos associados, os produtores, enquanto buscamos incessantemente a valorização contínua do nosso setor”, finalizou.
Indicadores Estaduais – Excelência da Avicultura na Bahia: A avicultura no estado da Bahia destaca-se em diversos indicadores, ocupando a oitava posição no panorama nacional. O setor demonstra um bom desempenho em exportações, atingindo R$ 2,6 milhões no Valor Bruto de Produção (VBP). Além disso, gera 15 mil empregos diretos.
No que tange à produção, a avicultura baiana responde por 396.000 toneladas de produtos cárneos, representando aproximadamente 58% da demanda estadual. Esse desempenho notável é fruto de um crescimento consistente, evidenciado por um aumento de 31%.
A infraestrutura avícola do estado é robusta, com 14 agroindústrias submetidas a rigorosas inspeções estaduais e federais. Dentre essas, 12 possuem Inspeção Estadual (SIE), enquanto duas ostentam Inspeção Federal (SIF), destacando o comprometimento com a qualidade e a conformidade com os padrões regulatórios. O setor ainda conta com 559 estabelecimentos registrados, sendo 33 de postura e 526 de corte, além de quatro incubadoras.
Com base nos indicadores mais recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), observa-se um panorama promissor no valor bruto da produção de ovos na Bahia, situando-se como o oitavo maior produtor nacional e o segundo na região norte/nordeste. Em 2023, esse valor atingiu a marca de R$ 486,2 milhões, representando um contraste em relação ao potencial de produção do estado, que registrou um aumento de 22% em comparação ao ano anterior.
Fonte: Seagri – BA
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIO
Alta no preço global de alimentos acende alerta e cria oportunidades para o agro brasileiro
Published
4 semanas agoon
5 de maio de 2025By

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu em abril e atingiu a média de 128,3 pontos, uma alta de 1% em relação a março. A elevação foi puxada principalmente pelos preços dos cereais, carnes e lácteos, o que acende um sinal de atenção — e também de oportunidade — para o agronegócio brasileiro, especialmente para os produtores de soja, milho, arroz, carnes e leite.
Mesmo com a alta, o índice segue 19,9% abaixo do pico histórico registrado em março de 2022, mas ficou 7,6% acima do nível de abril do ano passado. O movimento indica uma retomada gradual da demanda global por alimentos, em um cenário de estoques apertados, conflitos geopolíticos e variações cambiais. Para o Brasil, que é um dos maiores exportadores mundiais de grãos e carnes, esse movimento pode significar mais competitividade e maior rentabilidade para o setor.
O subíndice de preços dos cereais avançou 1,2% em abril. O trigo subiu com a menor oferta da Rússia e o câmbio mais favorável para exportadores. Já o milho foi impulsionado pela redução de estoques nos Estados Unidos e pela suspensão temporária de tarifas por parte daquele país. O arroz também subiu 0,8% no mês.
Esse cenário pode beneficiar diretamente os produtores brasileiros, que vêm enfrentando custos altos de produção, mas agora podem encontrar margens melhores nas exportações, principalmente se o dólar continuar em patamar elevado. Goiás, Mato Grosso e Paraná, grandes produtores de milho e soja, podem se aproveitar do momento para ampliar vendas externas, principalmente para a Ásia.
O preço médio dos óleos vegetais caiu 2,3% em abril, puxado pela queda do óleo de palma. Mas o óleo de soja, importante para o Brasil, continuou subindo, sustentado pela demanda aquecida no mercado internacional. Isso mantém a soja brasileira em posição estratégica, principalmente considerando a boa produção esperada em estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná.
O subíndice de preços da carne subiu 3,2% em abril. A carne suína liderou o avanço, com a Europa ampliando compras após liberação sanitária da Alemanha. A bovina também ganhou fôlego com demanda estável e oferta global apertada. No Brasil, destaque para a carne de frango, cujos preços subiram por causa da forte demanda interna e menor ritmo de abates durante os feriados de Páscoa.
Para os pecuaristas e integrados da avicultura, os números são positivos: mostram uma retomada no mercado global, com espaço para ampliação das exportações brasileiras, especialmente para mercados como China, União Europeia e países árabes.
Os preços dos lácteos subiram 2,4% em abril e estão quase 23% acima do patamar de um ano atrás. A manteiga alcançou seu maior valor histórico, puxada pela alta demanda por gordura láctea e estoques reduzidos na Europa. Queijos e leite em pó também subiram, com destaque para o mercado da Oceania.
Esse movimento pode representar boas oportunidades para os produtores de leite brasileiros, desde que consigam superar os desafios internos de custo de produção e logística. A alta internacional pode ajudar a pressionar os preços pagos ao produtor no mercado interno.
Na contramão dos outros alimentos, o açúcar caiu 3,5% em abril e está quase 11% abaixo do valor de um ano atrás. A razão é, em parte, o próprio Brasil: a produção acima do esperado na segunda quinzena de março e a desvalorização do real ajudaram a derrubar os preços internacionais.
Ainda assim, o setor sucroalcooleiro segue competitivo e os bons níveis de produção nas regiões Centro-Sul e Nordeste devem manter o Brasil como o maior exportador global. A menor cotação do petróleo também contribui para a queda do açúcar, já que reduz o incentivo para destinar mais cana para o etanol.
O que o produtor precisa saber:
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O cenário internacional sinaliza uma recuperação da demanda por alimentos, com reflexos diretos nos preços.
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Soja, milho, carnes e lácteos estão em alta e oferecem boas oportunidades de exportação.
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A volatilidade do câmbio, os estoques globais e a política comercial de países importadores ainda podem trazer incertezas.
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A queda no açúcar mostra que o Brasil tem peso no mercado global — tanto para subir quanto para derrubar preços.
A mensagem para o produtor rural é clara: o mundo está voltando a comprar mais alimentos, e o Brasil — especialmente seu agro — está no centro desse movimento. Quem estiver bem preparado, com planejamento, gestão eficiente e acesso a mercados, poderá aproveitar o bom momento para crescer.
Fonte: Pensar Agro

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