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Arroba do boi gordo se estabiliza e a previsão para o fim de ano é de alta no consumo de carne

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O mercado de boi gordo encerrou o mês de outubro com preços estáveis em grande parte do país. Os analistas atribuem essa estabilidade a um equilíbrio entre oferta e demanda.

O mês de outubro representou um período de equilíbrio para o mercado do boi. Uma maior quantidade de animais confinados entrou no mercado, permitindo que os frigoríficos ampliassem suas escalas de abate. Por outro lado, o mercado interno vivenciou um pico de consumo, o que ajudou a sustentar os preços.

Além disso, em termos de volume, o Brasil continuou exportando grandes quantidades de carne bovina no mercado internacional. No entanto, os preços internacionais da carne bovina estão significativamente mais baixos em comparação com o ano anterior.

Os analistas preveem que o mercado do boi gordo deverá permanecer estável até o final do ano, com uma tendência de alta nos preços da arroba. Espera-se que os preços da arroba do boi se mantenham sustentados, pelo menos até meados de dezembro. Após um aumento significativo em setembro, as cotações da arroba estão atualmente em um período de maior estabilidade, com algumas praças registrando uma pressão de baixa.

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Mesmo assim, o setor varejista está otimista quanto a um aumento no consumo no início de novembro, impulsionado por uma demanda aquecida e melhores condições para negociações de preços.

A maioria das praças de negociação apresenta preços estáveis. Na região norte de Minas Gerais, a arroba do boi destinada ao mercado interno estava cotada a R$ 218 à vista na segunda-feira (30.10). Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação era de R$ 232,50, mesma faixa de preço registrada nas praças paulistas de Araçatuba e Barretos.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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