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Aprosoja faz balanço pessimista da próxima safra nacional de soja

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A Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) anunciou oficialmente uma estimativa de 135 milhões de toneladas para a safra de soja 2023/24, após coletar dados de 15 estados.

Essa projeção difere significativamente das previsões anteriores de instituições públicas e privadas do Brasil e do exterior, sendo consideravelmente menor. O 4º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em janeiro, por exemplo, projetou a temporada atual em 155,2 milhões de toneladas.

A Aprosoja Brasil baseou sua estimativa nos desafios enfrentados pelos estados do Centro-Oeste, destacando o estresse hídrico e o excesso de chuvas que prejudicaram a colheita e causaram prejuízos aos produtores.

Relatos de produtores no sul do país, especialmente no Paraná, indicam problemas causados pelo excesso de chuvas no início do plantio e agora pela falta de chuva durante a fase reprodutiva da soja, impactando a produtividade das lavouras. Diante dessa instabilidade climática, a Aprosoja Brasil projeta números ainda mais baixos, caso as condições meteorológicas não melhorem.

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Os diretores da Aprosoja Brasil destacam que a divulgação no mercado de dados que não refletem a realidade tem causado uma tendência de baixa nos preços, o que, somado à redução de produtividade, resulta em prejuízos para os sojicultores e regiões produtoras.

Diante desse cenário, a entidade recomenda aos produtores extrema cautela e a readequação dos negócios diante da dura realidade enfrentada. Além disso, solicita aos parceiros comerciais que financiam a safra que demonstrem compreensão diante da eventual capacidade dos produtores de honrar todos os compromissos programados.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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