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Alerta: Minas Gerais registrou 81 casos de raiva animal. Uma produtor rural morreu

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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) registrou 81 casos de raiva em animais em Minas Gerais desde janeiro deste ano. Por conta disso o IMA está alertando os criadores de bovinos e equinos para a necessidade de vacinação para combater a doença. A vacinação é crucial para proteger os animais e reduzir o risco de transmissão para humanos.

Um produtor rural de 60 anos, da cidade de Mantena, no Leste de Minas, morreu após ter contato com um bezerro infectado por raiva, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado (SES-MG).

Os especialistas recomendam evitar o contato com animais suspeitos ou com morcegos, já que a raiva pode levar à morte rapidamente em humanos e causar sofrimento nos animais infectados.

O IMA orienta os produtores a informarem sobre mordidas em animais para verificação sanitária. Os sintomas da raiva nos herbívoros incluem isolamento do rebanho, dificuldade para engolir, tremores musculares, perda de peso e salivação excessiva.

Além disso, o IMA está promovendo palestras para conscientizar a população sobre a raiva. Jomar Zatti, do IMA, apresentou um estudo no Simpósio de 120 anos do Instituto Pasteur, destacando a importância de evitar o contato com morcegos, principais transmissores da doença.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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