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AGRONEGÓCIO

Agronegócio impulsiona a economia e busca sustentabilidade para crescer

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O agronegócio brasileiro, um dos pilares fundamentais da economia nacional, atingiu marcos históricos em 2023, registrando não apenas um aumento significativo na produção e demanda internacional, mas também destacando-se pela adoção maciça de práticas sustentáveis.

Os dados da balança comercial divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelaram que, no último ano, o Brasil exportou R$ 1.647 trilhão, alcançando um superávit recorde de quase meio trilhão (R$ 479 bilhões), o maior valor já registrado desde 1989.

Este desempenho excepcional é amplamente atribuído ao setor do agronegócio, que se destaca não apenas por sua produtividade, mas também por seu compromisso com a sustentabilidade.

Com a população mundial projetada para ultrapassar 9.7 bilhões até 2050, a necessidade de aumentar a produção global de alimentos em 60% torna a sustentabilidade uma prioridade incontornável para o agronegócio.

Nesse caminho, a agricultura sustentável, que respeita o meio ambiente, reduz custos e eleva a produtividade, tem se tornado uma prática essencial para atender às crescentes demandas globais e às preferências dos consumidores por alimentos produzidos de forma consciente.

A busca pela implementação de práticas sustentáveis é parte integrante do desenvolvimento do setor e visa equilibrar o progresso econômico com a preservação ambiental.

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Essa abordagem alinha-se com a necessidade de garantir a continuidade e a resiliência do agronegócio a longo prazo, reconhecendo a importância de práticas sustentáveis para sustentar seu próprio crescimento.

Enfrentando desafios significativos, empreendedores do agronegócio estão adotando, cada vez mais, iniciativas e produtos, como o adubo orgânico e o extrato pirolenhoso, que buscam unir inovação e tecnologia para promover o bem comum.

Além da utilização de tecnologias e desses novos produtos, menos agressivos ao meio ambiente e à saúde das pessoas, a conservação de florestas, rotação de culturas, tratamento de água, reciclagem de resíduos, entre outras práticas, contribuem para a valorização do setor, possibilitando que o agronegócio brasileiro cresça cada vez mais, o que representa uma oportunidade única para o país se consolidar como potência em alimentos sustentáveis e éticos no mercado global.

Para manter e fortalecer a posição do Brasil como líder global em agronegócio, será crucial investir em políticas públicas alinhadas, promover o diálogo e o respeito aos direitos das comunidades locais, além de qualificar a mão de obra para as práticas sustentáveis. Os próximos anos apresentam desafios e oportunidades emocionantes à medida que o agronegócio brasileiro se consolida como um modelo de excelência em sustentabilidade global.

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Utilizando esses novos produtos, o agronegócio consegue se tornar cada vez mais sustentável, do ponto de vista ambiental, e rentável. Redução do uso de adubos químicos, a aplicação de técnicas que evitam a poluição do ar, solo e água, a adoção de sistemas de captação de água das chuvas para irrigação, a eliminação cuidadosa de defensivos químicos quando possível, a utilização de fontes de energia limpa como biodiesel, biogás, etanol, biomassa, entre outras, a não promoção do desmatamento para expansão das áreas agrícolas, e a implementação de práticas para evitar o desperdício, incluindo o uso de técnicas de reciclagem sempre que viável.

No caso do adubo orgânico, por exemplo, é possível melhor aeração (oxigênio) do solo, reduzindo os efeitos da compactação da terra, aumenta a capacidade de retenção de água o que permite maior resistência a seca prolongada, favorece o crescimento de microrganismos e a presença de macros (N, P, K, Ca, Mg, S) e micronutrientes (Cu, Fe, Mn, Zn), além de proporciona uma maior eficiência da adubação química.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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