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Abrapa quer exportações de algodão para a Índia sejam isentas de impostos

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A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) está na expectativa de que o governo indiano atenda ao pedido de viabilização de uma cota de 100 mil toneladas de algodão do Brasil, isenta da alíquota de 11% sobre as exportações para aquele país.

Segundo a Abrapa, o pedido está sendo reforçado pelo governo brasileiro e foi discutido em um encontro com a secretária-geral da Confederation of Indian Textile Industry (CITI), Chandrima Chatterjee.

Desde 2021, a Abrapa e a CITI mantêm um acordo de cooperação, formalizado por meio de um Memorando de Entendimento. A CITI está estudando o pedido brasileiro, reconhecendo o potencial para tornar a indústria local mais competitiva.

A Abrapa enfatiza que a medida possui precedentes, já que a Austrália atualmente conta com uma tarifa diferenciada para uma cota de 50 mil toneladas.

Celestino Zanella, vice-presidente da Abrapa, salientou que a entrada de um volume maior de algodão brasileiro seria complementar à produção indiana, especialmente nesta safra, em que a produção indiana registra uma redução de 7% a 10%, tornando necessário importar mais algodão, incluindo do Brasil. Ele destacou que o algodão brasileiro é de alta qualidade, livre de contaminação, rastreável, certificado e 100% analisado por High Volume Instrument (HVI).

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Apesar de ser o segundo maior consumidor mundial de algodão, a Índia também é um grande produtor dessa commodity, com uma produção que envolve muitos pequenos produtores em unidades de baixa tecnologia.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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