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2023: exportação de café passa de 30 milhões de sacas com receita de R$ 31,4 bilhões

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Nos primeiros dez meses de 2023, as exportações brasileiras de café totalizaram 30,624 milhões de sacas de 60kg, gerando uma receita cambial de cerca de R$ 31,4 bilhões.

Desse montante, 79,1% (24,237 milhões de sacas) corresponderam ao café Coffea arabica, enquanto o Coffea canephora (robusta+conilon) representou 10,7%, o solúvel 10,1%, e o café torrado e moído 0,1% das vendas ao exterior.

Os Estados Unidos lideraram como principal importador, adquirindo 16,2% (4,961 milhões de sacas) do total exportado, seguidos por Alemanha (12,2%), Itália (8,11%), Japão (6,14%) e Bélgica (5,35%).

Além disso, o relatório do Cecafé destacou as exportações de cafés diferenciados, totalizando 5,183 milhões de sacas, o que representou 16,9% das vendas totais do período. Esses cafés geraram uma receita de US$ 1,209 bilhão, equivalente a cerca de 18,9% da arrecadação total.

No mesmo período, o Brasil também exportou cafés verdes para países concorrentes no mercado internacional. A Colômbia liderou as importações, seguida por México, Indonésia, Vietnã e República Dominicana, evidenciando a concorrência entre os países produtores de café. Outros doze países produtores também adquiriram café brasileiro, embora em quantidades menores, conforme indicado no relatório do Cecafé de outubro de 2023.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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