NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

10ª Encontro Nacional da Soja no Paraná

Publicado em

O Grupo de Estudos Luiz de Queiroz, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), vai realizar entre os dias 14 e 15 de dezembro, na cidade de Londrina, no Paraná, a 10ª edição do Encontro Nacional da Soja.

Com o intuito de disseminar informações relevantes sobre a cultura da soja, o encontro tem como objetivo principal promover uma ampla capacitação técnica para os produtores brasileiros. Por meio de palestras, painéis e rodas de conversa, o evento contará com a presença dos maiores especialistas da área acadêmica, abordando os tópicos mais atuais e cruciais relacionados à sojicultura.

A proposta é estabelecer uma significativa troca de conhecimento entre a universidade, o setor privado e os profissionais que atuam diretamente no campo. A iniciativa visa proporcionar aos produtores uma maior compreensão sobre as melhores práticas, inovações e estratégias que possam impulsionar a produção de soja no Brasil.

O encontro reunirá renomados palestrantes e protagonistas do setor, criando um ambiente propício para discussões pertinentes e atualizadas, envolvendo desde técnicas de plantio e manejo até questões relacionadas à tecnologia aplicada na sojicultura. O evento também busca fortalecer as parcerias entre a academia, o setor produtivo e os produtores rurais, visando ao desenvolvimento sustentável do cultivo de soja no país.

Leia Também:  Governa da Bahia doa equipamentos agrícolas para prefeituras e entidades

A 10ª edição do Encontro Nacional da Soja promete ser um marco no intercâmbio de informações e no fortalecimento do conhecimento técnico-científico, impulsionando o setor agropecuário nacional e contribuindo para o avanço da produção de soja no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Safra de cana recua no Centro-Sul, mas produção de etanol bate recorde

Published

on

By

Mesmo com uma queda expressiva na quantidade de cana-de-açúcar colhida, o setor sucroenergético do Centro-Sul do Brasil conseguiu encerrar a safra 2024/2025 com um feito histórico: a maior produção de etanol já registrada. Foram mais de 34,9 bilhões de litros do biocombustível, superando a marca da safra anterior e reforçando o papel estratégico da agroenergia para o país.

Entre abril de 2024 e março de 2025, a moagem total da região somou 621,8 milhões de toneladas, quase 33 milhões a menos do que o volume processado na safra anterior — uma queda de 4,98%. Mesmo assim, a produção de etanol cresceu 4%, impulsionada principalmente pela maior destinação da cana para esse fim e pelo aumento expressivo do etanol de milho.

Os dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), em relatório quinzenal divulgado nesta segunda-feira (14.04), revelam uma safra marcada por dificuldades no campo, mas também por respostas rápidas e eficientes das usinas.

A queda na moagem tem explicação clara: o rendimento agrícola despencou. Após um ciclo excepcional em 2023/2024, a produtividade média das lavouras recuou 10,7%, ficando em 77,8 toneladas por hectare colhido. A seca prolongada e o estresse hídrico durante o desenvolvimento da cana foram determinantes para essa redução. O impacto foi ainda maior em São Paulo, principal estado produtor da região Centro-Sul, onde a produtividade caiu 14,3% em relação ao ciclo anterior.

Leia Também:  Conab avalia impactos do clima nos cultivos de inverno e verão da safra 2023/2024

Além da seca, outro fator agravou a situação nas lavouras: os incêndios. Regiões produtoras, especialmente no interior paulista, enfrentaram uma onda de queimadas no segundo semestre de 2024, muitas delas provocadas por ação humana. Mesmo com o esforço das unidades industriais para conter os danos, as perdas foram inevitáveis.

A consequência direta da menor oferta de cana foi a redução na produção de açúcar, que caiu 5,31% em comparação com a safra anterior, totalizando 40,1 milhões de toneladas. Ao mesmo tempo, o setor decidiu destinar uma fatia maior da matéria-prima para a produção de etanol: 51,95% da cana colhida foi transformada em biocombustível.

Essa decisão se mostrou acertada. A demanda pelo etanol hidratado cresceu e puxou a produção, que saltou para 22,5 bilhões de litros — uma alta de 10,2%. Já o etanol anidro, usado na mistura com a gasolina, teve queda de 5,6%, fechando o ciclo com 12,3 bilhões de litros.

Um destaque importante, segundo a entifdade, foi o avanço do etanol de milho, que atingiu volume recorde de 8,19 bilhões de litros, representando quase um quarto de toda a produção de etanol da região. O aumento foi de mais de 30% em relação à safra anterior, mostrando que o cereal vem ganhando espaço no mercado de biocombustíveis.

Leia Também:  Citricultores paulistas devem entregar relatório até 15 de janeiro

Mesmo com menos cana por hectare, a qualidade da matéria-prima colhida subiu. O índice de ATR, que mede a quantidade de açúcar recuperável por tonelada de cana, aumentou 1,33% e chegou a 141,07 kg por tonelada. Isso mostra que, apesar das adversidades climáticas e operacionais, as usinas conseguiram extrair mais rendimento da cana processada.

Outro ponto positivo foi a capacidade de adaptação da indústria. Mesmo em cenário desafiador, as unidades ajustaram o mix de produção e conseguiram ampliar a fabricação de etanol, especialmente o de milho, cuja cadeia vem se consolidando rapidamente no Brasil central.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA