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Comissão de heteroidentificação do TJPR segue resolução do CNJ

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COMISSÃO DE HETEROIDENTIFICAÇÃO DO TJPR SEGUE RESOLUÇÃO DO CNJ

Comissão atua em concursos da magistratura com vagas destinadas a pessoas pardas e pretas

16/05/2025

Atualizado hoje

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) instituiu uma Comissão de Heteroidentificação, destinada a promover a identificação da condição racial declarada para os concursos de ingresso na magistratura. Com o objetivo de dar efetividade às políticas públicas afirmativas, a Lei n.º 12990/2014 autorizou a reserva de vagas para pessoas negras no âmbito da administração pública federal. Para dar cumprimento ao disposto na Lei n.º 12990/2014, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução n.º 541/2023, regulamentou o procedimento de heteroidentificação consistente na identificação por terceiros da condição racial declarada.

No Estado do Paraná, a Lei Estadual n.º 14274/2003 disciplina a reserva de vagas em concursos para pessoas afrodescendentes, considerando afrodescendente aquele que assim se declare expressamente, identificando-se como de cor preta ou parda. A Comissão de Heteroidentificação do TJPR tem a tarefa de assegurar o preenchimento por pessoas negras ou pardas das vagas destinadas em lei, evitando o desvirtuamento dos propósitos da política pública afirmativa de equidade racial. A comissão tem atuado no Exame Nacional da Magistratura (Enam) e no Exame Nacional dos Cartórios (Enac).

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A reserva de vagas em concursos para pessoas negras ou pardas, observado o que consta da legislação, ocorre em duas etapas: a primeira consistente na autodeclaração da condição de pessoa negra ou parda, elaborada pela própria pessoa, e a segunda mediante a identificação da condição racial declarada.

A identificação da condição de pessoa negra ou parda, feita pela Comissão de Heteroidentificação, baseada no critério fenotípico, ocorre por meio de exame antropológico, no sentido de verificar se a pessoa, em razão da situação fenotípica, pode ser alvo de desrespeito, privação ou violação de direitos. A decisão da Comissão de Heteroidentificação do TJPR ocorre também em duas etapas: a primeira mediante identificação da condição racial declarada por cinco membros; essa primeira decisão está sujeita a recurso a ser decidido em colegiado também composto por cinco membros. Não se trata de juízo subjetivo, mas intersubjetivo, que observa uma lógica de reconhecimento, que opera a partir da presença do outro, na vida em sociedade.

Descrição da imagem de capa: figuras de vários bonecos de madeira de cores variadas.

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Fonte: TJPR

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Justiça

TJPR participa do 4º Encontro do Colégio Permanente de Vice-Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil

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TJPR PARTICIPA DO 4º ENCONTRO DO COLÉGIO PERMANENTE DE VICE-PRESIDENTES DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DO BRASIL

Foram dois dias de evento promovendo a troca de experiências, debates e reflexões quanto à atuação dos tribunais de justiça

30/06/2025

Atualizado há 4 dias

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) participou, na quinta-feira (26/06), do 4º Encontro do Colégio Permanente de Vice-Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (CPVIP). O evento, promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), encerra-se nesta sexta-feira (27/06). O encontro reúne as Vice-Presidências das Cortes Superiores de todo o país. O objetivo da edição é promover o compartilhamento de boas práticas e a reflexão sobre os desafios e inovações que marcam a atuação dos tribunais.

O 1° vice-presidente do TJPR, desembargador Hayton Lee Swain Filho e o juiz auxiliar da 1ª Vice-Presidência, José Ricardo Alvarez Vianna, participaram do evento representando a Corte paranaense. Na abertura do encontro, foi realizada a cerimônia de posse dos novos dirigentes do CPVIP.

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Conheça a nova diretoria do Colégio:

Presidente: desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), Artur Cesar Beretta da Silveira;

Vice-presidente: desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), Janice Goulart Garcia Ubialli;

Secretário: desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), Eduardo Sertório Canto.

Durante os dois dias de evento, foram promovidas palestras sobre os Recursos Excepcionais, a Sistemática e Aplicação de Precedentes e a Atuação da Vice-Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A programação contou também com a apresentação de projetos institucionais do TJSC e dos sistemas de Inteligência Artificial (IA) dos Tribunais Superiores – "STJ Logos" e “Maria” –, além de painéis e exposições sobre a aplicabilidade da IA no Poder Judiciário. Também ocorreram debates quanto ao papel da advocacia na formação dos precedentes qualificados, entre outras ações.

Com informações da NCI/Assessoria de Imprensa do TJSC.

Fonte: TJPR

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