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Assembleia Legislativa do Paraná declara luto oficial de três dias pelo falecimento do Papa Francisco

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O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Alexandre Curi (PSD), decretou luto oficial de três dias em razão do falecimento do Papa Francisco, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (21), em sua residência oficial na Casa Santa Marta, no Vaticano. O pontífice vinha enfrentando complicações decorrentes de uma pneumonia, que o manteve internado por cerca de 40 dias recentemente.

O chefe do Poder Legislativo lamentou a morte de Jorge Mario Bergoglio, de 88 anos, e destacou que o pontífice foi o primeiro papa a representar a América Latina, levando a voz de todo o continente ao coração da Igreja. “Hoje nos despedimos de um grande líder espiritual e lamentamos a morte de um homem de fé, humildade e coragem,que tocou milhões de vidas com suas palavras e gestos de amor ao próximo. Que seu legado de paz, justiça e compaixão continue a inspirar o mundo”, declarou Curi.

História

Jorge Mario Bergoglio, filho de imigrantes italianos, nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1936. Ingressou na Companhia de Jesus e foi ordenado sacerdote em 1969. Em 1996, assumiu o cargo de arcebispo de Buenos Aires, sendo elevado a cardeal pelo Papa João Paulo II em 2001. Sua atuação pastoral foi marcada por valores como humildade, simplicidade e um firme compromisso com os mais vulneráveis.

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Paralelamente à vida religiosa, exerceu por diversos anos a docência em instituições de ensino religiosas, sendo formado em Filosofia e Teologia.

Eleito Papa em 13 de março de 2013, Bergoglio adotou o nome Francisco, em referência a São Francisco de Assis, como forma de expressar seu compromisso com a defesa da pobreza, da paz e da justiça social. Durante seu pontificado, destacou-se por propor uma Igreja mais inclusiva, próxima dos marginalizados e atenta a questões sociais contemporâneas, como imigração, desigualdade e preservação ambiental.

Mesmo após a eleição ao pontificado, manteve uma forte ligação com a América Latina. Em sua primeira viagem internacional como Papa, escolheu o Brasil como destino, onde participou da 28ª Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, em julho de 2013. Na ocasião, visitou comunidades carentes e reforçou mensagens de esperança, solidariedade e proximidade da Igreja com os mais necessitados.

Fonte: ALPR PR

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Comissão de Agricultura aprova PL que cria mês da conscientização sobre a defesa da propriedade privada no Paraná

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na tarde desta terça-feira (22) o projeto de lei que institui o Abril Verde e Amarelo no Paraná, de iniciativa do deputado Marcio Pacheco (PP). Inspirado em lei semelhante sancionada em Santa Catarina, o texto prevê ações de conscientização sobre “a importância e a legitimidade” da defesa da propriedade privada a serem realizadas no quarto mês do ano.

O PL 66/2025 ingressou inicialmente na reunião anterior da Comissão, realizada no dia 14, quando recebeu pedido de vistas da deputada Luciana Rafagnin (PT). A parlamentar retornou com o projeto nesta terça-feira, apresentando parecer contrário. No entanto prevaleceu o relatório favorável apresentado pela deputada Cristina Silvestri (PP), acompanhado pelo voto dos deputados Reichembach (PSD), Jairo Tamura (PL) e Anibelli Neto (MDB) – a reunião foi presidida excepcionalmente pelo deputado Artagão Júnior (PSD), já que Anibelli é coautor da proposta.

Conforme o texto, as ações de conscientização devem promover a comunicação imediata às autoridades policiais em caso de movimentações de “invasão” de propriedades privadas, e também a “vigilância comunitária”, a ser realizada por proprietários, produtores, amigos e familiares. Durante o mês também devem ser divulgadas pelo Poder Público medidas, treinamentos e recomendações sobre sistemas de segurança e regularização fundiária; além de dispositivos constitucionais e infraconstitucionais que garantam o direito. Também deve ser fomentado um canal de denúncias e o encaminhamento delas ao Programa Patrulha Rural Comunitária da Polícia Militar.

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Pacheco ressalta que a propriedade privada é direito constitucional, sendo a defesa importante para o desenvolvimento econômico, a segurança jurídica e bem-estar social. O deputado cita, na justificativa do texto, uma reportagem que aponta 109 propriedades rurais invadidas, cuja reintegração de posse ainda não havia sido efetivada até a publicação da matéria. De acordo com dados da Polícia Militar, elencados por Pacheco, há 153 áreas com ocupações coletivas no Paraná, sendo 90 rurais e 63 e áreas urbanas.

Função social da propriedade

Contrária ao PL 66/2025, Rafagnin destacou que a Constituição Federal determina que o direito à propriedade privada está atrelado a sua função social. Ela citou exemplos de assentamentos no Paraná que transformaram terras improdutivas em fontes de rendas e produção de alimentos, como o Contestado (em Lapa) e Missões (em Francisco Beltrão). O primeiro, instalado em 1999 e lar para mais de 150 famílias, é sede da cooperativa Terra Livre, que produz alimentos sem agrotóxicos. “Ela entrega hoje 700 toneladas de alimentos por ano pelo programa de alimentação escolar e 400 toneladas ao município de Curitiba”, ilustrou a parlamentar.

“O projeto desconsidera a realidade da propriedade privada que descumpre sua função social bem como ignora as contribuições relevantes das comunidades de assentados que, a partir das terras improdutivas, promovem inclusão social, geração de renda e segurança alimentar”, reforçou Rafagnin. Para a deputada, outra carência do projeto é a falta de definição sobre o que seria terra produtiva e improdutiva.

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Silvestri, por sua vez, afirmou que não está no escopo do projeto combater a apropriação de terras improdutivas e que perderam sua função social. “O projeto de lei é no sentido de uma conscientização acerca da legitimidade na área que atua”, rebateu a relatora. “[É para cenários em que] invadem uma propriedade privada produtiva, diferente dos exemplos dados”.

Tramitação

O PL 66/2025 passou a tramitar na Assembleia no dia 18 de fevereiro. No último dia 2, ele foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), recebendo parecer contrário da deputada Ana Júlia (PT). Ela argumentou que o texto ignora a “necessidade do atendimento à função social necessária ao cumprimento do exercício do direito à propriedade privada”. Assim, incentivaria a violência e a criminalização de movimentos sociais e da pobreza.

O tema ingressou na pauta da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural no último dia 14 de abril. Na ocasião, a deputada estadual Luciana Rafagnin pediu vistas para analisar o texto. Com a aprovação nesta terça-feira (22), o projeto foi incluído na Ordem do Dia da sessão plenária desta quarta-feira (23).

Fonte: ALPR PR

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