NOVA AURORA

PARANÁ

Escola de Dança Teatro Guaíra encanta mais de 850 alunos com espetáculo em colégio estadual

Publicado em

A Escola de Dança Teatro Guaíra (EDTG) encantou mais de 850 alunos do Colégio Estadual Cívico-Militar Yvone Pimentel, em Curitiba, com uma apresentação realizada nesta quarta-feira (16). A atividade marcou a estreia do grupo de dança no programa Guaíra para Todos em 2025, que prevê ainda outras 13 apresentações em escolas da rede estadual até o fim do ano letivo. Desde 2023, a iniciativa já impactou mais de 10 mil estudantes com espetáculos gratuitos de balé clássico e dança contemporânea.

Os professores do Yvone Pimentel também curtiram a apresentação. Para a diretora da Escola de Dança, Larissa Pansera, o projeto é essencial para a formação artística de quem participa. “É uma iniciativa que traz resultado positivo para todos os envolvidos — tanto para os nossos alunos, que se desafiam ao dançar em espaços não convencionais, quanto para os estudantes das escolas, que muitas vezes têm seu primeiro contato com a arte por meio dessas apresentações. Levar cultura, dança e sensibilidade para dentro das escolas é transformador”, afirma.

A apresentação emocionou também quem estava na plateia. Maira Hara, diretora do Colégio Yvone Pimentel, destacou a importância de ações como essa dentro de uma unidade de ensino pública. “Poder trazer um espetáculo dessa grandeza para os nossos estudantes é sensacional. Talvez nem metade deles teria a condição e a disponibilidade de ir até o teatro, então foi um privilégio muito grande para o nosso colégio. A dança é impactante e essencial para a formação completa dos nossos alunos”, declarou.

Leia Também:  Jogos da Integração do Idoso 2024 começam em Maringá com 43 municípios

Entre os estudantes que assistiram ao espetáculo estavam alunas apaixonadas por dança, como Maria Fernanda, de 15 anos, que cursa o 1º ano do Ensino Médio. A jovem faz aulas de balé e hip-hop contemporâneo, e sonha em seguir carreira na dança. “Foi muito boa a apresentação. Eu vi todo mundo feliz, sabe?”, contou.

Natália Jacoski, de 14 anos, aluna do 9º ano, também se emocionou com o espetáculo. Ela pratica dança folclórica ucraniana e se identifica com o universo da dança desde a infância. “Eu achei muito legal, fiquei emocionada. Foi assistindo a apresentações como essa que descobri minha paixão pela dança”, disse.

A experiência também é intensa para quem está no palco. Luiz Ricardo dos Santos, de 17 anos, foi selecionado este ano para integrar a Escola de Dança e se mudou de Planalto, no Sudoeste do Paraná, para estudar na Capital. “Essa foi minha primeira apresentação em um pátio. Eu estava bem nervoso, mas quando começou a música, esqueci de tudo. Só dancei”, relembra.

Luiz saiu da quadra ovacionado. “A criançada enlouqueceu no final. Quando saí da quadra, fizeram uma rodinha em volta de mim, começaram a pedir autógrafo e foto”, contou, rindo. “A gente fica honrado com todo esse carinho que recebe. É aí que a gente entende o tamanho do nosso trabalho.”

Para a coordenadora do grupo de dança, Lucilene Almeida, o impacto das apresentações nas escolas vai além do entretenimento. “Dá para ver nos olhos deles a admiração quando trazemos essa magia, que normalmente acontece nos palcos, para dentro da escola. Isso desperta um novo sentido de vida, que só a arte é capaz de proporcionar: o imaginário, a possibilidade de sonhar o que se quiser”, conclui.

Leia Também:  Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná teve participação de 600 candidatos

AGENDA – Além das apresentações em escolas estaduais, a Escola de Dança Teatro Guaíra prepara a estreia de um novo espetáculo, que será apresentado entre os dias 1º e 6 de julho no palco do Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), no Teatro Guaíra. A obra, que está em processo de montagem, contará com coreografias de Rodrigo Leopolldo, bailarino do Balé Teatro Guaíra, e trará à cena reflexões sobre inteligência artificial e criatividade humana, exploradas por meio da linguagem da dança.

GUAÍRA PARA TODOS – O programa Guaíra para Todos tem como objetivo democratizar o acesso à cultura no Paraná, levando espetáculos de música, dança e teatro a diferentes regiões do estado. A iniciativa reúne apresentações da Orquestra Sinfônica do Paraná, do Balé Teatro Guaíra, da G2 Cia. de Dança e da Escola de Dança Teatro Guaíra.

Com foco na inclusão e na formação de novas plateias, o projeto amplia o alcance da produção artística paranaense e rompe com a ideia de que o teatro é um espaço inacessível para grande parte da população.

“O Centro Cultural Teatro Guaíra tem a missão de aproximar a cultura de todos os paranaenses, e o projeto Guaíra para Todos cumpre esse papel de forma brilhante, democratizando o acesso às ações culturais”, afirma Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

Published

on

By

Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

Leia Também:  Com 98,28% das obras concluídas, DER-PR libera novas pistas do Contorno Oeste de Cascavel

MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

Leia Também:  Paratletas apoiados pelo Paraná ganham mais quatro medalhas na Paralimpíada de Paris

A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA