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Com 65 empresas, Paraná tem 2º maior número de empregados na indústria de chocolates

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Com a chegada do feriado de Páscoa, o consumo de chocolates cresce significativamente em todo o País, o que motiva a ampliação da produção das indústrias desse setor muito antes. Mesmo o Paraná não tendo produção comercial de cacau, 65 empresas dedicadas à fabricação de chocolates e outros derivados atuam em solo paranaense, responsáveis por 4.181 empregos formais no Estado em 2024.

O número corresponde a 16% do total de ocupações geradas pelo segmento em âmbito nacional, garantindo ao Paraná a 2ª colocação entre os 26 estados e o Distrito Federal. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relatório anual obrigatório solicitado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento.

O secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia, destaca que os números demonstram a diversificação da produção industrial paranaense. “Nossas indústrias não estão restritas ao primeiro processamento de matérias-primas, uma vez que somos destaque também na produção de alimentos mais elaborados, como os chocolates”, afirma.

Em média, a remuneração recebida pelos trabalhadores paranaenses do setor de chocolates e derivados do cacau atinge R$ 4.671,68 por mês, o maior valor do País, acima, por exemplo, do salário médio registrado em São Paulo, com R$ 4.554,92, e Bahia, com R$ 4.018,92, que ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente.

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A remuneração média dos paranaenses no setor aumenta conforme a escolaridade e a faixa etária. No primeiro caso, o salário pago para aqueles que possuem ensino fundamental completo é de R$ 3.110,78, enquanto que para aqueles com ensino superior completo é de R$ 12.648,85. O maior contingente de trabalhadores no ramo de chocolates (1.306) possui ensino médio completo e recebem, em média, R$ 4.384,79.

Em relação à faixa etária, a maior remuneração média está na faixa de 50 a 59 anos, com R$ 7.273,02, seguida de pessoas entre 40 a 49 anos, com R$ 6.585,34; e 60 anos ou mais, com R$ 6.241,03. Os mais jovens, na faixa de 18 a 24 anos, são os que recebem as menores remunerações, com média de R$ 2.625,85.

Em relação ao sexo, a divisão é muito próxima, com leve vantagem para o masculino, representando 50,11% dos 4.181 empregados no setor (2.095), enquanto que pessoas do sexo feminino é de 49,89%, ou 2.086 trabalhadoras.

EXPORTAÇÃO – Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tabulados pelo Ipardes mostram que, em 2024, o chocolate paranaense teve como destino 60 países, com uma exportação total de US$ 13,8 milhões. O destaque fica para os vizinhos argentinos, que compraram praticamente metade desse valor, com US$ 6,1 milhões.

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Os oito maiores compradores internacionais ficam no continente americano, sendo que seis estão na América do Sul, um na América Central e um na América do Norte. Além da Argentina, Uruguai (US$ 2,8 milhões), Paraguai (US$ 1,7 milhão), Chile (US$ 1,1 milhão), Bolívia (US$ 668 mil) e Colômbia (US$ 440 mil) foram os maiores mercados na porção Sul do continente. Na área Central, a Costa Rica comprou US$ 473 mil, enquanto que os Estados Unidos aparece em 8º lugar, importando US$ 277 mil do chocolate paranaense.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os fabricantes paranaenses de chocolates e outros derivados do cacau atuam em um mercado com muito potencial. “São produtos que geram receitas de cerca de R$ 26 bilhões por ano no País, segundo o IBGE. Temos grandes indústrias produzindo no Estado com qualidade e exportando para diversos países pelo mundo”, ressaltou.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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