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TJPR alerta sobre golpe do contato de emergência aplicado por meio de aplicativos de mensagens

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TJPR ALERTA SOBRE GOLPE DO CONTATO DE EMERGÊNCIA APLICADO POR MEIO DE APLICATIVOS DE MENSAGENS

Trata-se de uma ação criminosa para assumir o controle de celulares e aplicar fraudes financeiras

15/04/2025

Atualizado hoje

Um novo golpe virtual vem sendo disseminado por criminosos por meio de aplicativos de mensagens instantâneas, com foco em obter o acesso remoto aos dispositivos móveis das vítimas para realizar a prática de fraudes financeiras. O alerta foi feito pelo Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (Nisi) do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), que traz orientações sobre como se prevenir do chamado golpe de "contato de emergência.”

Com o novo golpe, os criminosos se passam por amigos ou familiares da vítima e solicitam a esta que seja um "contato de emergência” para compra/venda por plataformas de e-commerce e com isso, o criminoso solicita o e-mail da vítima e envia um link/código para que ela clique e confirme que é ela ("Sim, sou eu"). Depois disso, um novo código é enviado para o WhatsApp da vítima e o criminoso insiste para que ela informe os números. Com posse desses códigos, o criminoso assume o controle do aparelho da vítima, reseta o celular remotamente e passa a usar o número para enganar novos contatos.

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O golpista continua o ciclo com os contatos, sempre repetindo o mesmo enredo. Em casos mais elaborados, o criminoso utiliza áudios gerados com inteligência artificial e reproduz a voz da vítima para parecer ainda mais convincente. Com o acesso ao dispositivo móvel, os golpistas acessam também aplicativos bancários e desviam dinheiro das contas.

Os criminosos utilizam variações do mesmo enredo, utilizando nomes de empresas conhecidas como Mercado Livre, OLX, Shopee, Amazon, Facebook Marketplace, iFood, entre outras, com o objetivo de induzir a vítima a compartilhar códigos de verificação e assumir o controle do WhatsApp.

O Nisi apresenta orientações para evitar o golpe:

  • Desconfie de mensagens com pedidos inusitados, mesmo que pareçam vir de conhecidos;
  • Jamais forneça códigos enviados por SMS ou WhatsApp a terceiros;
  • Não clique em links ou confirme solicitações de autenticação sem saber sua finalidade;
  • Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp e em aplicativos bancários.

Medidas Preventivas Adicionais

  • Não forneça seu e-mail ou dados pessoais por mensagens de texto, voz ou ligações inesperadas;
  • Desconfie de áudios ou vídeos fora de contexto, mesmo com voz conhecida;
  • Em caso de dúvida, ligue diretamente para a pessoa supostamente envolvida.
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Já caiu no golpe?

Para aqueles que caíram no golpe, o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional orienta a entrar em contato imediatamente com a instituição financeira para impedir transações não autorizadas e bloquear contas e cartões, alertar os contatos sobre o ocorrido para evitar que sejam vítimas secundárias. Além disso é importante registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia ou online pelo site da Polícia Civil e contatar a operadora de telefonia para recuperar o controle do número.

Fonte: TJPR

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Justiça

Revista Gralha Azul recebe artigos para nova edição com o tema “Direito e Literatura”

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REVISTA GRALHA AZUL RECEBE ARTIGOS PARA NOVA EDIÇÃO COM O TEMA “DIREITO E LITERATURA”

Periódico científico valoriza a produção de conhecimento jurídico e interdisciplinar no âmbito do Judiciário paranaense

30/05/2025

Atualizado há 3 dias

A Revista Gralha Azul, publicação científica oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), está com chamada aberta para a submissão de artigos acadêmicos. Vinculado à Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR), o periódico visa promover a difusão do conhecimento jurídico, fomentar o pensamento crítico e dar visibilidade às experiências transformadoras produzidas no âmbito do Poder Judiciário.

A edição mais recente da revista traz como temática central “Direito e Literatura”, convidando autores a refletirem sobre os cruzamentos entre o universo jurídico e o literário. A proposta é estimular a análise de como a ficção, a poesia e os textos clássicos podem contribuir para a compreensão de dilemas jurídicos, o fortalecimento da empatia e a promoção de uma atuação mais sensível e humanizada.

A publicação é aberta à participação de magistradas, magistrados, servidoras, servidores e demais profissionais do TJPR, além de profissionais externos da área do Direito. O envio dos artigos pode ser feito até o dia 23 de junho de 2025, para o e-mail: gralhaazul@tjpr.jus.br.

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Confira aqui as normas de submissão dos trabalhos e consulte as edições anteriores.

Fonte: TJPR

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