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Natureza invisível: conheça Milena Celli, a nova residente da Academia Alfredo Andersen

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Uma nova residente chega à Academia Alfredo Andersen. A partir desta segunda-feira (14) até maio, a artista visual curitibana Milena Celli inicia a residência artística no ateliê da Academia. Ela propõe uma disruptura com padrões de beleza e convida o público a visitar o espaço e ver o desenvolvimento de peças que exploram o mundo invisível da natureza por meio de técnicas de cerâmica.

Milena conta que a arte sempre fez parte de sua vida. “Já durante a infância eu me expressava artisticamente, criando brinquedos e sendo apaixonada por fotografia. Quando pequena fiz aulas no Centro Juvenil de Artes Plásticas”, diz ela. Durante sua juventude, a artista se formou em Design de Produtos, arteterapia, obteve registro profissional como atriz, teve sua própria galeria de artes, ensinou cerâmica e se consolidou como fotógrafa profissional.

Após uma longa jornada explorando diversos caminhos artísticos, há 10 anos a escultura retornou à sua vida. “Sempre foi uma paixão. Voltar a trabalhar com esculturas em argila foi um pedido da Milena criança que eu precisei atender. Desde então tento sempre deixar aspectos da minha infância aflorados para desenvolver minha linha artística”, afirma.

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Para seu projeto de residência, Milena está desenvolvendo peças de cerâmica inspiradas na natureza impossível de ver a olho nu, captada por macrofotografia, e utiliza aspectos naturais de uma maneira disruptiva para criar peças únicas, tomando como base princípios da biomimética. “Olhamos para a natureza e vemos evolução, ciclos, heterogeneidade. É isso que tento traduzir para minhas obras e espero que cause estranheza, que as pessoas fiquem observando para tentar compreender as referência naturais que uso”, explica a artista.

Sobre a ligação da artista com o Museu Casa Alfredo Andersen, ela destaca o caráter inovador de Alfredo Andersen e seus estudos e pinturas ligadas à natureza. “Andersen não foi apenas um pintor, foi um pensador. Sua atuação como artista, professor e empreendedor deixou um legado importante. Me encantei quando soube mais da história dele”, destaca a artista.

Ao conhecer mais os trabalhos de Andersen, Milena também se sentiu próxima ao pai da pintura paranaense por identificar que, assim como ela, ele tinha um apreço pela natureza, e retratou paisagens paranaenses de formas originais.

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Aos interessados em conhecer mais sobre Milena Celli e seu trabalho, a artista visual estará com o ateliê aberto ao público de terça a sexta-feira para receber visitantes entre 10h e 12h. A entrada é gratuita. No decorrer de sua residência, a artista pretende expor seus trabalhos em uma mostra exclusiva e promover uma conversa aberta com outros ceramistas. Para atualizações sobre a residência artística, siga o MCAA no instagram @museualfredoandersen.

Serviço

Visitas à residência artística – Milena Celli

Terça a sexta, das 10h às 12h

Rua Mateus Leme 336 – Centro – Curitiba

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com UEM e Unioeste com nota máxima, Paraná se consolida com o 3° melhor ensino superior do Brasil

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O Paraná é o Estado com o melhor ensino superior da região Sul e o terceiro do Brasil, segundo todos os indicadores de qualidade da educação superior, divulgados neste mês pelo Ministério da Educação (MEC), com dados relativos a 2023. Os resultados posicionam o Paraná atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais e à frente do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Ao todo, são 48 instituições paranaenses classificadas nas faixas 4 e 5 do Índice Geral de Cursos (IGC), que indica os níveis mais altos de excelência acadêmica no País.

O índice é calculado com base na qualidade dos cursos de graduação e programas de pós-graduação, entre outros indicadores institucionais. Nesta edição, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) melhorou o desempenho no IGC e agora está com o conceito 5, ao lado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que mantiveram a posição.

As outras cinco universidades ligadas ao Governo do Paraná figuram na faixa 4 do IGC, confirmando a força do ensino superior público no Estado. Em relação ao Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, esse resultado destaca os investimentos recentes em infraestrutura, pesquisa e formação de profissionais qualificados, contribuindo de forma direta para colocar o Paraná entre os principais polos educacionais do território brasileiro.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, o resultado consolida o Paraná como referência nacional em educação superior. “O destaque demonstra a importância do compromisso do Governo do Paraná em continuar investindo para melhorar ainda mais a qualidade do ensino superior, da ciência e tecnologia”, afirma. “O resultado reflete a educação de alto nível do Paraná e o corpo docente qualificado das universidades, fatores que contribuem para essa posição de liderança no Sul e no ranking nacional”.

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Segundo o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a conquista reflete a maturidade acadêmica da instituição. “Com grande satisfação e orgulho, celebramos a nota 5 do IGC, uma conquista de toda a nossa comunidade universitária e resultado de um trabalho árduo de servidores e gestores que atuam para que o desempenho da instituição permaneça nesse importante indicador nacional”, comemora.

A avaliação do IGC contemplou 2.048 instituições de ensino superior, sendo que apenas 66 obtiveram a nota máxima, o que representa apenas 3,2% do total avaliado. Desse total, metade são instituições de ensino superior públicas.

O reitor da Unioeste, Alexandre Webber, destaca que o resultado da instituição é fruto de um trabalho conjunto dos câmpus da instituição. “Esse resultado é um reflexo do trabalho dos nossos professores, agentes universitários e acadêmicos, e representa a consolidação de uma universidade que, mesmo sendo muito jovem, manteve a nota máxima no MEC, uma conquista que deve ser atribuída ao esforço coletivo da comunidade acadêmica”, salientou.

QUALIDADE DOS CURSOS – O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um dos indicadores institucionais que medem a qualidade da educação superior no Brasil. O Paraná soma 403 cursos de graduação nas faixas 4 e 5, resultado que supera a média nacional e reflete os padrões de excelência em ensino e formação profissional. Desse total, 66 cursos são das sete universidades estaduais.

Vários cursos das instituições ligadas ao Governo do Paraná alcançaram posição de destaque nacional, como Engenharia Química da UEM, classificado no topo da lista. Na sequência, estão os cursos de Zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na segunda posição; Arquitetura e Urbanismo da UEM, em quarto lugar; e Enfermagem da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), considerado o quinto melhor do Brasil.

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Na UEM, sete cursos alcançaram nota 5 e estão entre os melhores do País: além de Engenharia Química, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil e Medicina. Outros seis cursos foram classificados com nota 4, também considerada de excelência: Agronomia, Enfermagem, Engenharia de Produção, Farmácia, Medicina Veterinária e Odontologia. 

Na Unicentro, além da Enfermagem, Medicina Veterinária, Agronomia e Farmácia obtiveram o conceito máximo. Já Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia Florestal, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Nutrição, conquistaram o conceito 4. 

DESEMPENHO DOS ESTUDANTES – Em relação ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que integra os indicadores de qualidade da educação superior no Brasil, o Paraná tem 241 cursos de graduação avaliados nos conceitos 4 e 5. Juntas, as sete universidades ligadas ao governo estadual somam 60 cursos nessas faixas, o que reforça o compromisso com a educação de alto nível e a produção de conhecimento.

Considerando apenas o conceito 5, que indica os cursos de alta qualidade, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) obteve o melhor desempenho em Zootecnia entre todas as instituições brasileiras. Já a UEM conquistou a quarta melhor posição nacional no curso de Medicina.

Nesta edição, o Enade avaliou 9.812 cursos de todo o Brasil, em diferentes áreas do conhecimento. O exame foi aplicado para alunos de bacharelado de agronomia; arquitetura e urbanismo; engenharia ambiental; engenharia civil; engenharia de alimentos; engenharia de computação; engenharia de controle e automação; engenharia de produção; engenharia elétrica; engenharia florestal; engenharia mecânica e engenharia química.

Também foram avaliados estudantes de biomedicina; enfermagem; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; zootecnia; além dos cursos superiores de tecnologia em agronegócio; estética e cosmética; gestão ambiental; gestão hospitalar; radiologia e segurança no trabalho.

Fonte: Governo PR

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