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Operado pela Sanepar, aterro sanitário de Cianorte passará por ampliação

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O aterro sanitário de Cianorte, operado pela Sanepar, está recebendo obras de ampliação. A Companhia está implantando mais uma trincheira impermeabilizada, chamada célula, para dispor os resíduos sólidos. A nova célula ocupa uma área de 9 mil metros quadrados, onde serão compactados e confinados os resíduos diários recebidos no aterro, com capacidade prevista para mais de 83 mil metros cúbicos. O valor do investimento é de R$ 2,6 milhões.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, lembra que a Sanepar assumiu a operação do aterro em 2002, quando havia apenas uma célula de disposição no local. “As melhorias e ampliações foram sendo aplicadas ao longo do tempo de operação, garantindo o atendimento e a operacionalização do sistema de separação, tratamento e destinação dos resíduos; e aos subprodutos resultantes do processo, de forma ambientalmente correta e eficiente”, ressalta.

O aterro de Cianorte é o primeiro do Brasil operado por uma companhia estatal de saneamento. Diariamente, recebe cerca de 64 toneladas de resíduos da cidade de Cianorte e dos distritos São Lourenço e Vidigal, e também dos municípios de Terra Boa, São Tomé, Indianópolis e Guaporema.

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Na unidade, que também foi a primeira a obter certificação ambiental ISO 14001, os processos administrativos, técnicos, de recebimento, compactação e cobertura dos resíduos, de destinação de gases e chorume, e o monitoramento ambiental do lençol freático, são executados dentro das normas técnicas e ambientais, sendo modelo e exemplo em todo o País.

O gerente regional da Sanepar, Marcos Moretto, explica ainda que a metodologia aplicada na gestão dos resíduos sólidos se traduz em benefícios para a população, reduzindo a poluição ambiental. “Com a separação dos materiais que possam ser reaproveitados, durante a coleta seletiva, aumentamos a vida útil dos aterros, contribuímos com o meio ambiente, com a economia da cidade e realizamos um trabalho social, já que o material é destinado para cooperativas”, destaca.

PROCESSO – Na montagem das células, a impermeabilização é feita por meio de geomembrana com 2 milímetros de espessura. Os resíduos são compactados com trator esteira e cobertos com camada de terra. As demais células do aterro somam hoje mais de 360 mil metros cúbicos de resíduos dispostos no total.

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O processo de decomposição do material gera um efluente líquido, denominado chorume, o qual é drenado para lagoas de estabilização. Depois desse ciclo, a água residuária retorna ao início processo por meio da recirculação. O gás metano é queimado, reduzindo em até 20 vezes o impacto ao meio ambiente.

Além de Cianorte, a Sanepar opera outros dois aterros no Estado: em Apucarana, no Vale do Ivaí, e em Cornélio Procópio, no Norte, ambos operados com a mesma metodologia de gestão ambiental. Em Cornélio Procópio, assim como em Cianorte, a Sanepar atua também na coleta dos resíduos.

Fonte: Governo PR

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Com valor recorde para investimentos, Estado envia PLDO de 2026 à Assembleia

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O Governo do Estado enviou nesta terça-feira (15) à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o ano de 2026, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. O documento delimita as metas e prioridades do Poder Executivo para o próximo ano fiscal e serve como guia para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Para 2026, o PLDO prevê uma receita total de R$ 82,9 bilhões — um aumento de 5,3% em relação ao orçamento deste ano, que é de R$ 78,7 bilhões. Já em relação às despesas, a proposta também prevê um total de R$ 82,9 bilhões, representando um equilíbrio saudável entre arrecadação e gastos do Estado.

O destaque, porém, fica por conta da previsão destinada para investimentos para o próximo ano. Conforme antecipa o documento enviado ao Legislativo, o Paraná projeta um total de R$ 6,6 bilhões para serem aplicados ao longo de 2026. O valor é o maior já projetado pelo Estado, superando em quase 5% o total orçado para 2025, que é de R$ 6,3 bilhões.

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META FISCAL – Além disso, o PLDO destaca ainda as metas fiscais que o Paraná deverá alcançar até o fim de 2026. Entre elas está o resultado primário, que corresponde à diferença entre a arrecadação e os gastos do Estado, sem considerar a Previdência. Neste caso, a estimativa é que o Paraná alcance um resultado positivo de R$ 2,9 bilhões.

OUTROS PODERES – O texto também delimita os recursos destinados aos outros Poderes, sendo 5% ao Poder Legislativo, sendo 1,9% ao Tribunal de Contas, 9,5% ao Poder Judiciário, 4,2% ao Ministério Público e R$ 148 milhões para a Defensoria Pública. Ele também autoriza o Poder Executivo a abrir créditos suplementares nos orçamentos.

PRAZOS – Com a entrega do documento à Assembleia Legislativa, os deputados estaduais têm até o início do segundo semestre para votar o projeto e devolvê-lo ao Executivo. É a partir disso que a Secretaria de Estado da Fazenda usará o texto aprovado e sancionado como base para a elaboração do PLOA, que vai determinar o orçamento de 2026.

Fonte: Governo PR

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