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Governo inicia campanha de vacinação nas escolas para proteger 2,4 milhões de alunos

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O Governo do Paraná lançou, nesta segunda-feira (14), a Campanha de Vacinação nas Escolas, uma iniciativa coordenada pelas Secretarias de Estado da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa). A solenidade ocorreu no Colégio Estadual Guido Arzua, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, e marcou o início de uma força-tarefa que envolve mais de 7 mil escolas públicas e 500 instituições privadas nos 399 municípios.

A campanha segue até 31 de maio e tem como meta reforçar a imunização de aproximadamente 2,4 milhões de estudantes da rede pública de educação básica, além de alunos da rede privada, em uma ação inédita. A ação contempla a aplicação de vacinas contra Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV, além da atualização de imunizantes como pentavalente, DTP (tríplice bacteriana), poliomielite e pneumocócica 10.

A vacinação será realizada dentro das próprias instituições de ensino, mediante autorização dos pais ou responsáveis. As carteiras de vacinação serão avaliadas pelas equipes de saúde para identificar quais imunizantes devem ser aplicados em cada aluno. As Unidades Básicas de Saúde serão responsáveis por organizar, junto às escolas, um cronograma específico, conforme a realidade de cada localidade.

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Segundo o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a campanha representa uma importante ação do Governo do Paraná para ampliar o acesso à vacinação dos estudantes. “Muitos pais têm rotinas de trabalho que dificultam a ida a uma unidade de saúde. Com a autorização, a aplicação nas escolas facilita esse cuidado essencial. Nossos professores atuam na conscientização sobre os benefícios das vacinas, e as equipes pedagógicas reforçam essas informações junto às famílias. O mais importante é garantir que todos os alunos estejam protegidos”, afirmou.

O termo de consentimento e a apresentação da caderneta de vacinação são obrigatórios para a aplicação das vacinas nas escolas. Os pais ou responsáveis que não autorizarem a imunização deverão apresentar, no prazo de até 30 dias, a declaração de atualização vacinal emitida por uma unidade de saúde. 

“Essa campanha é fruto de uma grande união de esforços entre as secretarias estaduais e municipais de Saúde e Educação, alcançando mais de 7 mil escolas públicas e privadas em todo o Paraná. Nosso foco está nas vacinas de rotina, com ênfase especial em imunizantes como Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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“Tudo será feito com a devida autorização dos pais. No Paraná, a vacina é tratada com base na ciência, dentro de um ambiente de aprendizado. Aqui, ciência é ensinada e também praticada. Estamos engajando a sociedade — escolas, famílias, igrejas e associações — para fortalecer essa mobilização pela saúde das nossas crianças e adolescentes”, complementou.

A campanha já teve edições anteriores com resultados expressivos. Em 2024, uma mobilização semelhante verificou 495 mil carteirinhas de vacinação e aplicou quase 293 mil doses em escolas estaduais e municipais do Paraná. A expectativa é de que os números aumentem neste ano com o fortalecimento da parceria entre Estado e municípios e a ampliação da adesão das famílias.

Além de proteger os estudantes contra doenças imunopreveníveis, a ação fortalece o vínculo entre escola, família e comunidade, promovendo o cuidado integral com crianças e adolescentes.

Fonte: Governo PR

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Com duplicação do Contorno Norte, Via Araucária divulga detalhes das primeiras obras

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Rodovias estaduais e federais da Região Metropolitana de Curitiba e dos Campos Gerais receberão em breve as primeiras obras de duplicação previstas nos contratos do novo pacote de concessões rodoviária do Paraná. Os detalhes foram divulgadas pela Via Araucária, concessionária responsável pelo lote 1, nesta semana e englobam cerca de 80 quilômetros de intervenções a serem concluídos nos próximos dois anos.

A empresa passou a operar oficialmente nos trechos do lote 1 em 28 de fevereiro de 2024. Desde então, os colaboradores prestam auxílio com o uso de guinchos, caminhões de resgate, caminhões-pipa, ambulâncias e viaturas de inspeção ao longo de 473 quilômetros das BRs 277, 373, 376 e 476 e das PRs 418, 423 e 427. O contrato prevê que a Via Araucária conclua as primeiras obras até o terceiro ano de contrato.

Segundo o diretor de Engenharia da Via Araucária, Pedro Veloso, o primeiro ano de concessão teve dois focos principais: reestabelecimento das condições ideais de segurança das rodovias e planejamento detalhado da execução das obras de duplicação que iniciam em 2025.

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Entre as intervenções já feitas, ele destacou a recuperação de 55 pontos de terrapleno – trechos afetados por afundamentos, erosões ou falhas na pista – e a instalação de diversos dispositivos de sinalização para melhoria da visibilidade dos motoristas.

“Durante os trabalhos iniciais, também trabalhamos muito no planejamento das obras que começam agora em 2025 e que preveem a implantação de 244 quilômetros de duplicações nos seis primeiros anos de contrato, além de centenas de quilômetros de faixas adicionais, vias marginais e dispositivos de retorno”, acrescentou Veloso.

INÍCIO EFETIVO – Neste primeiro momento, conforme cronograma definido em contrato, as intervenções serão focadas na BR-277, PR-418 e PR-423. Até o início de 2027, a Via Araucária tem que entregar cerca de 70 quilômetros de obras de duplicação e nove quilômetros de faixas adicionais e marginais, além de novos viadutos e acessos às cidades cortadas pelas rodovias.

De acordo com o diretor de Engenharia da Via Araucária, o início efetivo das obras depende agora da aprovação do projeto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da emissão dos licenciamentos ambientais pelo Instituto Água e Terra (IAT), ambos em estágio avançado.

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“Tanto o processo de análise do projeto pela ANTT quanto da emissão do licenciamento ambiental pelo IAT estão em bom curso e a expectativa da Via Araucária é de começar efetivamente as obras mais próximas de Curitiba em maio e as demais até julho deste ano”, informou Veloso.

O trabalho será feito em várias frentes, com máquinas trabalhando em diversos trechos das rodovias, conforme cronograma preestabelecido no contrato de concessão. Para reduzir os impactos aos motoristas, a concessionária fará intervenções no tráfego de forma planejada, apenas quando necessário e em horários de menor movimento, com comunicados oficiais nos canais da Via Araucária.

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Foto: Reprodução/Via Araucária

CAMPOS GERAIS – A BR-277 concentra o maior volume de obras neste estágio do contrato, com 27,5 quilômetros de duplicações em dois trechos principais: entre Porto Amazonas e Palmeira e ao longo do município de Irati. De forma complementar às duplicações, serão construídos quatro novos viadutos sobre a rodovia, sendo dois em Palmeira, nos quilômetros 168 e 172, e outros dois em Irati, nos quilômetros 257 e 261.

A concessionária também construirá um Ponto de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros, com estacionamento, sanitários, chuveiros e espaço para alimentação, entre outras estruturas de apoio. O espaço ficará localizado ao lado do Posto Benedita, em Irati, e poderá ser acessada tanto pelo estabelecimento comercial quanto pelo novo viaduto a ser instalado no quilômetro 261 da rodovia.

RMC – Na PR-423, que liga Araucária e Campo Largo, estão previstos quase 26 quilômetros de duplicações. Nestes trechos, serão construídos dois viadutos em substituição aos atuais cruzamentos em nível, o que trará mais fluidez ao trânsito e segurança aos motoristas que trafegam pela região.

Um deles ficará localizado no quilômetro 10, em Araucária, e permitirá a ligação direta, sob a rodovia, entre a Avenida das Nações e a Rua Luíz Armando Ohpis. O outro, a ser instalado no quilômetro 33, em Campo Largo, permitirá o acesso direto entre a Rua Teodoro Augustyn e a Estrada de Balsa Nova.

Na PR-418, mais conhecida como o Contorno Norte de Curitiba, serão 16,76 quilômetros de duplicação na primeira etapa. As obras incluem um novo viaduto na altura do quilômetro 12, que promete facilitar a ligação entre o Jardim Dourados e o Jardim Giannini, em Almirante Tamandaré, e um novo acesso à Avenida Francisco Gulin, na região Norte da Capital. Por fim, também estão previstos novos segmentos de vias marginais no Contorno Sul de Curitiba.

Segundo a Via Araucária, todos os impactos ambientais das intervenções serão compensados, conforme exigido no contrato de concessão, o que garantirá a preservação da fauna e da flora nativa nas regiões afetadas. Da mesma forma, as desapropriações e desocupações prévias para a viabilização das obras estão sendo feitas de acordo com padrões internacionais de desempenho social.

LOTE 1 – O contrato com entre a Via Araucária e a ANTT tem duração de 30 anos. Neste período, a empresa deverá aplicar mais de R$ 7,9 bilhões em obras de melhoria e manutenção nos trechos sob sua concessão, além de arcar com outros R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante a vigência do contrato.

As concessões são geridas pela União, mas o modelo adotado foi idealizado pelo Governo do Estado a partir de um amplo diálogo com o setor produtivo e a sociedade paranaense. Uma das características defendidas e mantidas foi a exigência de que as obras de ampliação e melhorias sejam feitas já nos primeiros anos dos contratos com as concessionárias, como ocorrerá agora no lote 1 e nos outros cinco lotes.

Fonte: Governo PR

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