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Paraná é o estado que mais avançou em conectividade rural no último ano, segundo Anatel

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O Paraná registrou o maior avanço em cobertura de internet em áreas rurais no Brasil no último ano, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Entre junho de 2023 e junho de 2024 – período com a atualização mais completa da Anatel – o Estado saltou de 51,73% para 62,21% de área coberta, um crescimento de 9,48 pontos percentuais, o maior do País. Espírito Santo (8,7 pp no período), Minas Gerais (7,3 pp), Rio Grande do Norte (7 pp) e Santa Catarina (6,7 pp) completam o top 5 das evoluções.

O avanço é resultado do programa Conectividade Rural do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), com participação de 17 órgãos públicos, 15 empresas privadas (incluindo operadoras e empresas de tecnologia) e seis entidades da sociedade civil.

O projeto é composto por 15 ações de curto, médio e longo prazos, incluindo estudos sobre parcerias público-privadas com empresas de telecomunicações, instalação de torres através de crédito de ICMS com operadoras, redução do aluguel de postes, além de testes de conexão via satélite em áreas remotas.

O Paraná possui uma área territorial de 199 mil quilômetros quadrados, dos quais aproximadamente apenas 4 mil quilômetros quadrados correspondem a zonas urbanas, enquanto os demais 195 mil quilômetros quadrados compreendem áreas rurais. É o sétimo com melhor conexão nacional no campo.

O objetivo do plano é garantir conectividade para todo o campo paranaense, beneficiando desde grandes agroindústrias até pequenos produtores familiares, comunidades tradicionais, escolas do interior e populações ribeirinhas, incluindo regiões de difícil acesso devido a características geográficas desafiadoras.

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O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, apresentou os dados na reunião do grupo de trabalho do projeto nesta terça-feira (8), na sede da Ocepar, em Curitiba. Canziani explica que a meta é conectar 100% da área rural do Estado até o final de 2026.

“Temos várias frentes de trabalho, juntamente com as cooperativas, operadoras, Assembleia Legislativa, e diversos órgãos do governo para ampliar ainda mais o acesso à internet em regiões que nunca tiveram conexão. Isso significa maior qualidade de vida para quem mora no campo, mais rentabilidade para o setor do agronegócio, e maior desenvolvimento do Paraná”, afirma.

Para acelerar a expansão, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefa), liberou as empresas de telecomunicação para utilizarem créditos acumulados de ICMS disponíveis no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred) da Receita Estadual do Paraná. Esse modelo fez com que o Paraná fechasse um acordo para instalação de 116 novas torres da TIM e outro para 386 torres da Claro.

As 116 torres da TIM tiveram suas instalações concluídas em dezembro de 2024. Já das 386 torres da Claro, 44 já foram instaladas, e a previsão de conclusão é para junho de 2026.

“A maioria das torres instaladas ainda não foram computadas pela Anatel. Então, hoje acreditamos que estamos em torno de 70% de conectividade nas áreas rurais”, explica o coordenador da SEIA e do Programa de Conectividade Rural, Julio César Oliveira.

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FRONTEIRA – A região de fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, enfrenta a falta de conectividade ao longo dos 200 km de extensão do Lago de Itaipu, um problema que compromete tanto a segurança nacional quanto o desenvolvimento do agronegócio local. Sem internet, as forças de segurança encontram dificuldades para coordenar ações contra crimes transfronteiriços, como tráfico de drogas e contrabando, enquanto cooperativas e produtores rurais ficam impossibilitados de usar tecnologias agrícolas modernas.

A solução virá com a instalação de 24 torres de celular pela Claro até março de 2026, estrategicamente posicionadas em propriedades de cooperativas parceiras como a Cooperativa Lar. Essas torres não apenas levarão conexão à região, mas também facilitarão a integração entre órgãos de segurança na região. “Sem conectividade, não há interoperabilidade entre as instituições. Essa é uma demanda histórica”, destaca o agente da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Rogério Prates.

PATRULHA RURAL – Outro teste que será realizado através do Plano de Conectividade Rural é o de internet via satélite para a Patrulha Rural da Polícia Militar. Neste mês serão iniciados testes de conexão por 30 dias para avaliação da qualidade do sinal para futura equipagem de viaturas.

Fonte: Governo PR

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Com valor recorde para investimentos, Estado envia PLDO de 2026 à Assembleia

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O Governo do Estado enviou nesta terça-feira (15) à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o ano de 2026, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. O documento delimita as metas e prioridades do Poder Executivo para o próximo ano fiscal e serve como guia para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Para 2026, o PLDO prevê uma receita total de R$ 82,9 bilhões — um aumento de 5,3% em relação ao orçamento deste ano, que é de R$ 78,7 bilhões. Já em relação às despesas, a proposta também prevê um total de R$ 82,9 bilhões, representando um equilíbrio saudável entre arrecadação e gastos do Estado.

O destaque, porém, fica por conta da previsão destinada para investimentos para o próximo ano. Conforme antecipa o documento enviado ao Legislativo, o Paraná projeta um total de R$ 6,6 bilhões para serem aplicados ao longo de 2026. O valor é o maior já projetado pelo Estado, superando em quase 5% o total orçado para 2025, que é de R$ 6,3 bilhões.

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META FISCAL – Além disso, o PLDO destaca ainda as metas fiscais que o Paraná deverá alcançar até o fim de 2026. Entre elas está o resultado primário, que corresponde à diferença entre a arrecadação e os gastos do Estado, sem considerar a Previdência. Neste caso, a estimativa é que o Paraná alcance um resultado positivo de R$ 2,9 bilhões.

OUTROS PODERES – O texto também delimita os recursos destinados aos outros Poderes, sendo 5% ao Poder Legislativo, sendo 1,9% ao Tribunal de Contas, 9,5% ao Poder Judiciário, 4,2% ao Ministério Público e R$ 148 milhões para a Defensoria Pública. Ele também autoriza o Poder Executivo a abrir créditos suplementares nos orçamentos.

PRAZOS – Com a entrega do documento à Assembleia Legislativa, os deputados estaduais têm até o início do segundo semestre para votar o projeto e devolvê-lo ao Executivo. É a partir disso que a Secretaria de Estado da Fazenda usará o texto aprovado e sancionado como base para a elaboração do PLOA, que vai determinar o orçamento de 2026.

Fonte: Governo PR

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