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Embrapa lança novas cultivares de soja mais resistentes e produtivas

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A Embrapa acaba de apresentar ao mercado duas novas cultivares de soja desenvolvidas com foco na resistência a pragas e doenças, além de maior tolerância a herbicidas usados no manejo de plantas daninhas. O trabalho é resultado de anos de pesquisa e cruzamentos genéticos conduzidos pelos programas de melhoramento da instituição, com o objetivo de oferecer alternativas mais seguras e eficientes para os agricultores brasileiros.

As cultivares foram desenvolvidas para se adaptarem a diferentes regiões do Sul do país. Uma delas é indicada para áreas de clima frio, como o sul e sudoeste do Paraná, Santa Catarina e a metade norte do Rio Grande do Sul. A outra se adequa melhor às regiões norte e oeste do Paraná. Ambas têm ciclos de produção que variam entre 110 e 125 dias, dependendo das condições locais.

Em ensaios realizados em campo, as novas variedades apresentaram alto potencial produtivo, podendo atingir até 5 mil quilos por hectare em ambientes favoráveis. Em comparação com as cultivares mais comuns no mercado, os resultados indicam um ganho de produtividade entre 3% e 4%, índice considerado bastante expressivo diante da média anual de avanço genético registrada nos últimos anos.

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Outro destaque é a resistência conferida a doenças como cancro da haste, podridão radicular e pústula bacteriana, além de maior proteção contra ataques de lagartas. Essa combinação de fatores contribui para uma lavoura mais estável, com menor necessidade de intervenções químicas e maior previsibilidade de resultados. A Embrapa já iniciou a multiplicação das sementes por meio de produtores parceiros, e a expectativa é que as novas cultivares estejam disponíveis para plantio na safra 2025/26.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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