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Comissão aprova campanha de prevenção contra crimes cibernéticos cometidos por uso indevido da Inteligência Artificial

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A Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Pessoa com Deficiência em reunião nesta segunda-feira (07) analisou três projetos de lei. Dois deles foram aprovados: a proposta que cria a Campanha de Prevenção Contra Crimes Cibernéticos Cometidos por Meio do Uso Indevido da Inteligência Artificial, Contra Crianças e Adolescentes. O projeto de lei 141/2024, do deputado Gilson de Souza (PL), visa alertar e desencorajar o uso de sites de inteligência artificial para criar qualquer material que exponha ou coloque em risco crianças e adolescentes.

“A sociedade e os pais precisam conhecer os perigos da exposição excessiva da imagem de seus filhos nas mídias sociais, e os desafios que existem com o advento da nova fase tecnológica”, diz a justificativa da proposta. Além disso, a campanha proposta visa conscientizar a família, as crianças e adolescentes sobre os riscos do uso indiscriminado de plataformas de inteligência artificial, mas também alertar as vítimas que é essencial a realização de denúncia, seja através do Disque-Denúncia, ou diretamente em uma delegacia de crimes digitais e cibernéticos para que seja registrado o boletim de ocorrência.

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Também foi aprovado o projeto de lei 111/2025, do Poder Executivo, que cria a Função Privativa Socioeducativa na Estrutura Organizacional do Sistema Socioeducativo do Paraná, com o objetivo instituir uma estrutura formal destinada ao exercício das atribuições de direção, chefia e assessoramento por servidores efetivos, sobretudo, no que se refere às competências relacionadas aos Centros de Socioeducação e Casas de Semiliberdade vinculados à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju).

Já a análise da proposta (PL 279/2019) da deputada Cantora Mara Lima (Republicanos), que determina a cassação da eficácia da inscrição no cadastro de contribuinte do Imposto sobre Operação Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) de empresas que utilizarem trabalho infantil, foi adiada a pedido do relator, deputado Thiago Bührer (União).

O trabalho infantil é permitido a partir dos 14 anos, porém faz-se necessário observar que o trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola. A proposta também vai de encontro à Força-Tarefa Infância Segura de Prevenção e Combate a Crimes Contra a Criança que visa integrar ações e direcionar esforços necessários para enfrentar a violência contra as crianças.

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Participaram da reunião, presidida pelo deputado Evandro Araújo (PSD), os deputados Thiago Bührer (União), Gilson de Souza (PL), Pedro Paulo Bazana (PSD), Anibelli Neto (MDB) e a deputada Ana Júlia (PT).

Fonte: ALPR PR

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Audiência Pública discute inclusão nas igrejas e acolhimento das famílias atípicas

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No próximo dia 23 de abril, às 18 horas, o Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná receberá a audiência pública “O Papel das Igrejas na Inclusão”. Promovido pelo Bloco Parlamentar da Neurodiversidade, coordenado pelo deputado estadual Alisson Wandscheer, em parceria com o Ministérios Pão Diário, o evento integra as atividades do Bloco no Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo.

O encontro reunirá líderes religiosos, especialistas e a sociedade civil em um diálogo sobre como as igrejas podem se tornar ambientes mais acolhedores e preparados para receber pessoas autistas e suas famílias. O deputado Alisson destacou a importância dessa discussão: “Teremos um evento um pouco diferente, trazendo as igrejas para a Assembleia Legislativa para falar de autismo. Igrejas são locais que também devem ter inclusão, com adaptações para acolher as pessoas autistas e as famílias atípicas. Vamos reunir diferentes denominações cristãs para debater a inclusão, trocar experiências, conhecer o que já é feito e propor soluções para aumentar o acolhimento no lugar que é de acolhimento, que é a igreja. Queremos enriquecer o diálogo sobre empatia, responsabilidade social e o compromisso das instituições religiosas com a inclusão”, disse

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Isaac Poblete, diretor de Relações Governamentais do Instituto Qualicare, braço social do Ministérios Pão Diário, afirmou que mais de 3 mil pessoas já foram diretamente alcançadas pelos materiais voltados à neurodiversidade produzidos pela organização cristã e outras 20 mil impactadas indiretamente por esse trabalho. “Temos investido na produção de conteúdos especialmente pensados para o público autista e seus familiares, com linguagem acessível, visual adaptado e foco no acolhimento e valorização da neurodiversidade. São livros, vídeos, cursos online e materiais devocionais que promovem inclusão, fé e informação. Mais do que informar, buscamos inspirar e apoiar as famílias em sua caminhada”.

O Ministérios Pão Diário atua em mais de 150 países promovendo ações de inclusão e impacto social, especialmente voltadas à neurodiversidade. “Apoiar essa audiência é um passo natural do nosso compromisso com a dignidade e inclusão de todas as pessoas. Acreditamos que a discussão sobre neurodiversidade e políticas públicas precisa sair dos bastidores e ganhar espaço nas instâncias de decisão. Ao apoiar essa iniciativa, contribuímos para dar voz às famílias, ampliar a conscientização e construir caminhos mais justos e acessíveis para todos — com fé, afeto e responsabilidade social”, afirmou Poblete.

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A audiência pública é aberta ao público e reforça a importância do diálogo entre o poder legislativo e a sociedade civil na busca por ações inclusivas que ampliem o acesso e a dignidade de todas as pessoas.

Fonte: ALPR PR

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