11 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Com 62 óbitos por Covid-19 em 2025, Secretaria da Saúde reforça importância da vacina

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    De janeiro a março deste ano, o Paraná registrou 12.945 casos e 62 mortes por Covid-19. O número de óbitos é três vezes maior do que as mortes registradas por dengue no mesmo período no Estado (19 casos). Os dados fazem parte de um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) e alertam para a importância da vacinação contra a Covid-19, mesmo após o fim da pandemia. 

    Em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro ao começo de abril), com 55.147 casos e 153 óbitos, houve uma diminuição significativa, mas ao longo de 2024 foram 104.959 casos e 277 óbitos no Paraná, patamares ainda muito altos.

    O agravamento dos casos de Covid-19 pode ser prevenido com a imunização. A vacina que previne a doença está disponível em todo o Estado e a população deve ficar atenta para manter o reforço do imunizante no período indicado para cada grupo.

    “Há alguns anos havia uma ansiedade muito grande pela vacina contra a Covid-19 e depois, com a normalização do vírus, as pessoas infelizmente deixaram de se vacinar. É importante relembrar que a doença continua circulando em todo o mundo e aqui não é diferente. Temos vacinas disponíveis e vacina boa é vacina no braço, por isso pedimos que quem ainda não atualizou a carteirinha, procure uma unidade de saúde mais próxima e faça a imunização”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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    A vacina é indicada para crianças de seis meses a menores de cinco anos com duas e três doses, dependendo do fabricante do imunizante disponível, idosos acima de 60 anos com duas doses por ano, gestantes com uma dose por gestação, grupos especiais com uma dose por ano (trabalhadores de saúde, por exemplo), pessoas imunocomprometidas (a partir de seis meses de idade) primeiramente com três doses no esquema primário e depois com duas doses anuais, população geral de cinco a 59 anos de idade com uma dose por ano.

    Com mais de 18,8 milhões de doses aplicadas, a cobertura vacinal geral da Covid-19 no Paraná é de 88,11% com duas doses, 57,77% com três doses e apenas 20,57% com quatro doses. A maior preocupação é com as crianças abaixo de cinco anos de idade. No grupo de seis meses a dois anos, apenas 41,8% tomaram duas doses e 14,2% tiveram três doses. Já na faixa etária de três a cinco anos, 33,9% possuem duas doses e 16,6% tem três doses. Os dados podem ser consultados AQUI.

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    ÓBITOS DE IDOSOS – Dentre os óbitos, 51 são de idosos. Dois deles não tinham nenhum registro de vacina; 49 tinham tomado pelo menos uma dose, mas apenas quatro tinham vacinas registradas nos primeiros meses de 2024, ou seja, todos os óbitos nesta faixa etária não estavam com a dose de reforço em dia, e, portanto, estavam desprotegidos.

    Três mortes foram na faixa etária de 20 a 49 anos, um com vacina em 2021, outro em 2022 e outro em 2024. Na faixa etária de 50 a 59 anos, quatro pessoas morreram, todas elas não tinham vacinas registradas desde 2022. Os quatro óbitos de crianças (três de 1 a 4 anos e um de 11 meses de idade) não tinham registro de vacina.

    Fonte: Governo PR

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    Humai-UEPG realiza cirurgia neurológica inédita em bebê de apenas sete meses

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    O Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou, no final de março, um procedimento cirúrgico neurológico inédito na história do hospital em um bebê de sete meses. Ele foi feito pelos médicos Fábio Viegas, chefe da neurocirurgia no Humai, e Guilherme Machado, neurocirurgião responsável pelo procedimento. Segundo eles, o procedimento realizado foi uma terceiroventriculostomia ou endoscopia cerebral. É um tratamento para uma hidrocefalia (aumento de água na região da cabeça).

    “Desde o nascimento, o paciente sofria com algumas válvulas que não funcionavam adequadamente. Isso porque havia várias septações (obstruções) entre os ventrículos, onde fica o líquido do cérebro, o que impedia a comunicação entre eles. Em teoria, seria necessário um cateter para cada obstrução, o que tornaria o procedimento inviável, devido às várias perfurações e aumento na chance de infecção. Com a endoscopia, foi possível realizar a liberação de várias cavidades e a drenagem do líquido em excesso”, disse Viegas.

    Esse procedimento de alta complexidade foi possível graças à parceria com uma empresa de materiais médicos e o Centro Cirúrgico do HU, que cedeu uma torre de vídeo, que também nunca tinha sido utilizada no Humai. Essa união de esforços começou quando o neurocirurgião Guilherme Machado comunicou a necessidade da cirurgia e também os instrumentos que precisariam ser utilizados. 

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    “O trabalho de toda a equipe de neurocirurgia e do centro cirúrgico do Humai devem ser exaltados, já que providenciaram tudo para que isso fosse possível em Ponta Grossa sem a necessidade de transferir o paciente para um centro de referência em Curitiba”, disse Machado. Foram duas horas de cirurgia e tudo correu dentro do esperado, com recuperação e pós-operatório imediato na UTI.

    Para a coordenadora do Centro Cirúrgico do Humai, Danielle Ritter Kwiatkoski, essa cirurgia reforça o potencial da unidade médica. “Os profissionais de saúde convivem diariamente com uma linha tênue entre salvar vidas e perder vidas. Mas quando o resultado é positivo, a sensação de dever cumprido é emocionante”, afirma. “Ao término da cirurgia, quando ele extubou e o ouvimos acordar chorando, foi uma grande sensação de dever cumprido e um misto de alegria e emoção tomou conta de toda equipe”.

    Além dos médicos Fábio Viegas, Guilherme Machado e Marcio Hyeda; dos enfermeiros Edson Carneiro e Danielle Ritter Kwiatkoski; participaram da cirurgia as instrumentadoras Vanessa e Marize; as circulantes Edina Lemes e Verônica Rodrigues; e a residente em Neonatologia Amanda França.

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    Fonte: Governo PR

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