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Assembleia Legislativa celebra os 170 anos do Arquivo Público do Paraná, guardião da história do Estado

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O Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná foi palco na manhã desta sexta-feira (4) de uma grande celebração aos 170 anos do Arquivo Público do Estado, completados no próximo dia 7 de abril. A sessão solene foi proposta e presidida pela deputada Márcia Huçulak (PSD).

Fundada um ano após a instalação da Assembleia Legislativa do Paraná, o então “Archivo Publico Paranaense” tornou-se o abrigo da história do Estado. Seus documentos mais antigos datam do fim do século XVII. “É a reserva de memória do nosso Paraná, da população que construiu esse Estado”, destacou Huçulak (PSD). “Um povo que não preserva sua história não tem futuro. Esse é um patrimônio que deixamos para as futuras gerações: a história preservada”, complementou a parlamentar.

A Assembleia Legislativa prestou, ao todo, 18 homenagens. Elas foram direcionadas a servidores, secretários, pesquisadores, instituições e outros nomes que ajudam ou ajudaram a sedimentar o Arquivo Público do Paraná. “Imagina tratar um documento de 1627, se o trabalho não for feito com profissionalismo e amor, o Arquivo não estaria tão bom como está. Os documentos não são apenas papeis”, destacou a diretora do arquivo, Kassia Cavalari Basso – uma das homenageadas na cerimônia.

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“A homenagem é um reconhecimento de que o Arquivo Público é importante e preserva seus documentos históricos”, considerou a servidora Ana Paula Joukoski, que trabalha com o acervo há mais de duas décadas. Homenageada, ela representou todos os demais servidores do órgão.

Órgão recebeu mais de 2 mil visitas em 2024

O secretário da Administração e Previdência do Paraná, Luizão Goulart, destacou que o órgão sediado no bairro Cabral, em Curitiba, recebeu mais de duas mil visitas presenciais somente em 2024. Cerca de 3400 buscas por informações úteis foram realizadas no período. A procura é justificada pela utilidade do acervo.

“Temos plantas das mais diversas regiões do Paraná, projetos de prédios públicos. As pessoas que buscam a dupla cidadania, por exemplo, procuram informações de imigrantes no Arquivo. As que buscam aposentadoria, buscam lá registros de informações da carreira”, ilustrou o secretário.

Em sua fala, Goulart anunciou dois projetos para o Arquivo Público. O primeiro é uma parceria junto ao TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) para resgatar a história política dos partidos. Já a segunda, em associação a universidades, amplia a digitalização do acervo.

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Participações

Compuseram a mesa, além dos nomes citados, o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara; a controladora-geral do Estado, Letícia Ferreira da Silva; o vice-presidente da Fecomércio Paraná, Paulo César Nauiack; o desembargador e presidente do IHGPR (Instituto Histórico e Geográfico do Paraná), Paulo Roberto Hapner; o vice-presidente da Pró-Metrópole (Programa de Desenvolvimento Produtivo Integrado da Região Metropolitana de Curitiba), Paulo Salesbram e a diretora de Memória e Patrimônio Cultural, Camila SImoni Junqueira.

Confira a solenidade na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=pg8wGlvJOiA

Fonte: ALPR PR

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Propostas em tramitação na Assembleia visam melhorar o ambiente escolar para estudantes com autismo

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Duas propostas que tramitam na Assembleia Legislativa do Paraná buscam visa promover um ambiente acolhedor e inclusivo para alunos com autismo. As proposições apresentadas na Casa pela deputada Flávia Francischini (União) e pelo deputado Jairo Tamura (PL) têm como objetivo substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas paranaenses.

Apresentado pela deputada Flávia, o projeto de lei 87/2023 prevê que as medidas atinjam, além das escolas públicas, também os estabelecimentos particulares. “É uma medida que visa resguardar o bem-estar de crianças com autismo no ambiente escolar evitando incômodos sensoriais e reduzindo o risco de pânico. O sinal sonoro produz um alto ruído, muito similar ao som de uma sirene, o que pode gerar grande perturbação aos alunos que possuem hipersensibilidade auditiva. Essa condição é comum nos portadores de autismo, motivo pelo qual não é raro vermos crianças tapando os ouvidos quando expostas a barulhos intensos”, comentou a deputada.

Ela explica que o sinal musical também cumpre a função de alarme para indicar as horas de entrada, saída e os intervalos das aulas, mas, que em vez de usarem a sirene, eles podem usar músicas instrumentais, canções infantis e demais ritmos, a depender da escolha das equipes gestoras e da comunidade escolar. O texto também estipula multa no valor de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) Unidades Padrão Fiscal do Estado de Paraná – UPF/PR, a ser graduada de acordo com a gravidade da infração, o porte econômico do infrator, a conduta e o resultado produzido.

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Já o projeto de lei 176/2025, apresentado pelo deputado Jairo Tamura, prevê substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para as escolas da rede pública estadual. “A medida pode melhorar o desempenho escolar e o bem-estar dos alunos, permitindo que se concentrem nas atividades pedagógicas e interajam socialmente de forma mais eficaz”, afirmou o deputado.

Números

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, indica que cerca de 1 em cada 44 crianças com até 8 anos é diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Abrangendo cerca de 1% a 2% da população mundial. No Brasil, há aproximadamente dois milhões de pessoas com autismo.

Dados do Censo da Educação Básica indicam que houve um crescimento no número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula regulares no Brasil. No Paraná, segundo estes dados, esse aumento foi de 53,3% nas matrículas, o que elevou o total de alunos com autismo de 18.895 para 28.927. Além disso, alunos com autismo frequentemente apresentam hipersensibilidade sensorial, o que significa que são mais sensíveis a estímulos como sons, luzes e texturas. “Sons altos e repentinos, como os sinais sonoros tradicionais, podem causar desconforto, estresse e ansiedade, prejudicando o desempenho escolar e bem-estar destes alunos”, comentou o deputado Tamura.

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De acordo com a justificativa da proposta, a maioria das pessoas é capaz de suportar barulhos de até 120 decibéis. Já o limite de quem é hipersensível aos ruídos é de 90 decibéis. Através do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III), o percentual foi de 53% e de 90% com alteração de sensibilidade para a modalidade auditiva, utilizando o Structured Interview for Assessing Perceptual Anomalies – ChildVersion (SIAPA-CV).

Os sinais sonoros das instituições de ensino públicas e privadas, também conhecidos como sirene ou cigarra eletrônica, podem gerar incômodos sensoriais às pessoas com TEA, devido a sua alta potência e intensidade, que podem ultrapassar facilmente os 110 decibéis. “A substituição de sinais sonoros por sinais musicais adequados e a disponibilização de tampões auriculares podem reduzir o desconforto e o estresse de alunos com TEA, criando um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo”, explicou Tamura. De acordo com o projeto, os tampões deverão ser disponibilizados pela Secretária Estadual de Educação.

Fonte: ALPR PR

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