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Deputado Goura (PDT) defende “uma PR-405 pavimentada e ecológica” em Guaraqueçaba

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Com o objetivo de encontrar uma solução definitiva para a PR-405, que liga a cidade de Guaraqueçaba à rodovia PR-340, no Litoral Paranaense, o deputado Goura (PDT) participou de reunião, nesta quarta-feira (2), na Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL), com o secretário Sandro Alex e o diretor-geral da SEIL, José Brustolin, o superintendente Geral de Relações Institucionais do Governo do Paraná, Renato Adur, o prefeito de Guaraqueçaba, Alessandro Carneiro Soares Truchinski, conhecido como Sandro da Saúde, e os vereadores do município.

Goura enfatizou, no início da reunião, que a PR-405, única via de acesso terrestre a Guaraqueçaba, é um problema antigo do litoral norte do Paraná e que é preciso encontrar uma solução definitiva para resolver esse grave problema que afeta não só o direito de ir e vir das pessoas, mas o desenvolvimento econômico e social da região.

“Guaraqueçaba tem sua economia baseada na agricultura, principalmente no cultivo de pupunha e banana. Por isso, essa estrada precisa de um pavimento que permita o escoamento eficiente dessa produção, inclusive em épocas de chuva”, alertou o deputado.

Estrada ecológica

“Há anos defendo a construção de uma estrada verdadeiramente ecológica, que preserve a fauna e a flora local enquanto garante mobilidade para os moradores do município”, disse. “As condições dessa rodovia são terríveis. Percorrer essa via é um risco para a população, para o comércio e para o meio ambiente”, destacou Goura.

Segundo o deputado é preciso levar em conta o regime de chuvas da região. “Por isso, a necessidade de uma pavimentação ecológica que garanta permeabilidade, evitando alagamentos”, disse ele.

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Secretário de Logística

O secretário Sandro Alex informou que o governador Ratinho Jr colocou a questão da pavimentação da PR-405 como prioridade do governo e que será dado início a uma solução definitiva antes do fim da gestão. “É possível e colocaremos todos os recursos para resolvermos esse problema da PR-405 definitivamente”, disse ele.

O secretário de Infraestrutura e Logística, reconheceu que a situação dos moradores de Guaraqueçaba é bem difícil porque são décadas de espera para que a rodovia tenha condições de trânsito mínimas, com segurança e acessibilidade.

“O governo tem vontade de fazer e faremos. Pelo menos queremos deixar o processo de licitação concluído”, disse. “Mas para isso vamos precisar do apoio de todos. Conto com sua colaboração, deputado Goura, do prefeito Sandro da Saúde e dos senhores vereadores e secretários de Guaraqueçaba”, afirmou Sandro Alex.

Grupo de Trabalho

Durante a reunião, o deputado Goura e o superintendente Renato Adur, sugeriram que seja criado um Grupo de Trabalho para encaminhar as melhores propostas para que se encontre uma solução para a pavimentação da PR-405. “Temos que reunir forças e teremos que contar com todos nesse processo para que tenhamos uma solução o mais rápido possível”, disse Adur.

“É um importante avanço rumo a uma PR-405 pavimentada e ecológica, e vamos acompanhar a situação com extrema atenção”, disse Goura. Ele destacou a importância da participação na reunião do professor Eduardo Vedor, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que defendeu a participação da UFPR no grupo de trabalho.

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Vedor enfatizou a necessidade de se equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade. “A proposta não pode ser de simplesmente ‘asfaltar’, mas adotar uma solução técnica sustentável, como a pavimentação ecológica ou alternativas similares”, disse.

Segundo o professor, a UFPR pode colaborar com todo o processo, desde o licenciamento ambiental até a proposta de engenharia e outras etapas em colaboração com o IAT (Instituto Água e Terra) e outros órgãos como o ICMBio. “Já estamos nessa colaboração no processo do EIA/Rima”, afirmou.

O deputado Goura considerou que a reunião foi produtiva por conta do comprometimento do secretário Sandro Alex e do superintendente Geral de Relações Institucionais Renato Adur de resolver definitivamente o mais breve possível o problema da PR-405 e também pela participação da Prefeitura e Câmara Municipal de Guaraqueçaba e a UFPR.

“O projeto da nova estrada em Guaraqueçaba não apenas impulsionar o escoamento agrícola, mas também harmonizar infraestrutura e sustentabilidade. Com o apoio técnico da universidade e do IAT, a proposta de pavimentação ecológica, adaptada ao regime de chuvas da região, garantindo permeabilidade e durabilidade, deve prosperar”, concluiu Goura.

Participantes da reunião

Também estavam presentes na reunião os vereadores de Guaraqueçaba Julhardy Filho do Barriga (Republicanos); Ivan França (Republicanos); Elton Mendes (MDB); Edgard Mandira de Morais (MDB); Jeferson Luis Barboza Rosa (União Brasil) e Edivaldo Narciso Izabel (União Brasil). O secretário de Indústria e Comércio de Guaraqueçaba, Renato Leite, e a assessoria da deputada Flávia Francischini (União).

Fonte: ALPR PR

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Propostas em tramitação na Assembleia visam melhorar o ambiente escolar para estudantes com autismo

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Duas propostas que tramitam na Assembleia Legislativa do Paraná buscam visa promover um ambiente acolhedor e inclusivo para alunos com autismo. As proposições apresentadas na Casa pela deputada Flávia Francischini (União) e pelo deputado Jairo Tamura (PL) têm como objetivo substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas paranaenses.

Apresentado pela deputada Flávia, o projeto de lei 87/2023 prevê que as medidas atinjam, além das escolas públicas, também os estabelecimentos particulares. “É uma medida que visa resguardar o bem-estar de crianças com autismo no ambiente escolar evitando incômodos sensoriais e reduzindo o risco de pânico. O sinal sonoro produz um alto ruído, muito similar ao som de uma sirene, o que pode gerar grande perturbação aos alunos que possuem hipersensibilidade auditiva. Essa condição é comum nos portadores de autismo, motivo pelo qual não é raro vermos crianças tapando os ouvidos quando expostas a barulhos intensos”, comentou a deputada.

Ela explica que o sinal musical também cumpre a função de alarme para indicar as horas de entrada, saída e os intervalos das aulas, mas, que em vez de usarem a sirene, eles podem usar músicas instrumentais, canções infantis e demais ritmos, a depender da escolha das equipes gestoras e da comunidade escolar. O texto também estipula multa no valor de 200 (duzentas) a 500 (quinhentas) Unidades Padrão Fiscal do Estado de Paraná – UPF/PR, a ser graduada de acordo com a gravidade da infração, o porte econômico do infrator, a conduta e o resultado produzido.

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Já o projeto de lei 176/2025, apresentado pelo deputado Jairo Tamura, prevê substituir sinais sonoros por sinais musicais e disponibilizar tampões auriculares para as escolas da rede pública estadual. “A medida pode melhorar o desempenho escolar e o bem-estar dos alunos, permitindo que se concentrem nas atividades pedagógicas e interajam socialmente de forma mais eficaz”, afirmou o deputado.

Números

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, indica que cerca de 1 em cada 44 crianças com até 8 anos é diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Abrangendo cerca de 1% a 2% da população mundial. No Brasil, há aproximadamente dois milhões de pessoas com autismo.

Dados do Censo da Educação Básica indicam que houve um crescimento no número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula regulares no Brasil. No Paraná, segundo estes dados, esse aumento foi de 53,3% nas matrículas, o que elevou o total de alunos com autismo de 18.895 para 28.927. Além disso, alunos com autismo frequentemente apresentam hipersensibilidade sensorial, o que significa que são mais sensíveis a estímulos como sons, luzes e texturas. “Sons altos e repentinos, como os sinais sonoros tradicionais, podem causar desconforto, estresse e ansiedade, prejudicando o desempenho escolar e bem-estar destes alunos”, comentou o deputado Tamura.

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De acordo com a justificativa da proposta, a maioria das pessoas é capaz de suportar barulhos de até 120 decibéis. Já o limite de quem é hipersensível aos ruídos é de 90 decibéis. Através do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III), o percentual foi de 53% e de 90% com alteração de sensibilidade para a modalidade auditiva, utilizando o Structured Interview for Assessing Perceptual Anomalies – ChildVersion (SIAPA-CV).

Os sinais sonoros das instituições de ensino públicas e privadas, também conhecidos como sirene ou cigarra eletrônica, podem gerar incômodos sensoriais às pessoas com TEA, devido a sua alta potência e intensidade, que podem ultrapassar facilmente os 110 decibéis. “A substituição de sinais sonoros por sinais musicais adequados e a disponibilização de tampões auriculares podem reduzir o desconforto e o estresse de alunos com TEA, criando um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo”, explicou Tamura. De acordo com o projeto, os tampões deverão ser disponibilizados pela Secretária Estadual de Educação.

Fonte: ALPR PR

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