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Boi gordo encerra março com alta impulsionada por exportações e consumo interno

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O mercado físico do boi gordo registrou valorização ao longo de março, impulsionado pela menor oferta de animais prontos para abate e pelo crescimento das exportações brasileiras de carne bovina. A demanda no atacado também contribuiu para a alta dos preços, refletindo um cenário mais aquecido tanto no mercado interno quanto externo.

Cotação da arroba do boi gordo

Em São Paulo, a arroba do boi gordo foi negociada a R$ 320,00 no final do mês, representando um avanço de 1,59% em relação a fevereiro. A necessidade dos frigoríficos em recompor as escalas de abate, que operam com cerca de sete dias de capacidade, pressionou os preços para cima. O boi padrão China também acompanhou essa valorização, chegando a R$ 320,00 por arroba.

Em outras regiões pecuárias, o cenário também foi de alta:

  • Goiás (Goiânia): R$ 310,00 (+6,90%)

  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 315,00 (+6,78%)

  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 305,00 (+1,67%)

  • Rondônia (Vilhena): R$ 275,00 (+2,61%)

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Consumo interno e mercado atacadista

O segmento atacadista de carne bovina registrou aumento nos preços, refletindo um consumo mais aquecido, especialmente na primeira quinzena de março. A proximidade do feriado da Páscoa pode sustentar essa demanda no início de abril.

  • Quarto traseiro: R$ 25,50/kg (+7,14%)

  • Quarto dianteiro: R$ 18,50/kg (+8,82%)

Exportações em alta

O desempenho das exportações também ajudou a impulsionar os preços da arroba. Em março, os embarques de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada totalizaram US$ 797,06 milhões, com um volume exportado de 163,297 mil toneladas. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento expressivo:

  • Valor médio diário exportado: +62,8%

  • Quantidade média embarcada: +51,1%

  • Preço médio por tonelada: +7,8%

Com um cenário de oferta mais ajustada e demanda aquecida, o mercado segue firme, e frigoríficos já sinalizam novos ajustes para as próximas semanas.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produção interna de fertilizantes aumentou 21,8% em janeiro

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Segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o estado que mais recebeu fertilizantes foi Mato Grosso, com 1 milhão de toneladas, representando 27,8% do total nacional. Outros estados com grande demanda foram Paraná (532 mil toneladas), Goiás (441 mil toneladas), Minas Gerais (364 mil toneladas) e São Paulo (321 mil toneladas).

Apesar da estabilidade no consumo, a produção nacional de fertilizantes intermediários apresentou um crescimento expressivo. Foram fabricadas 647 mil toneladas em janeiro, um aumento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produção foi de 531 mil toneladas. Esse avanço na produção interna pode indicar um movimento de redução da dependência externa, ainda que as importações continuem tendo um papel fundamental no abastecimento do setor.

As importações de fertilizantes intermediários também cresceram no início do ano. Em janeiro de 2025, o Brasil importou 3 milhões de toneladas, uma alta de 2,5% na comparação com janeiro de 2024, quando as compras externas totalizaram 2,93 milhões de toneladas. O aumento das importações reforça a importância do comércio internacional para garantir o suprimento de insumos essenciais para o agronegócio brasileiro.

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O desempenho do mercado de fertilizantes no início de 2025 reflete um cenário de demanda constante e produção interna crescente, mas ainda com forte dependência das importações. A evolução dos preços internacionais, a taxa de câmbio e a logística de distribuição serão fatores determinantes para o comportamento do setor ao longo do ano. Para os produtores rurais, acompanhar essas movimentações é essencial para planejar melhor suas compras e garantir a rentabilidade das lavouras.

Fonte: Pensar Agro

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