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Com fim do Curso de Formação da Polícia Penal, concurso público vai para última fase

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O 1º Curso de Formação da Polícia Penal do Paraná (PPPR) chegou ao fim, concluindo uma das etapas mais importantes do processo seletivo para a carreira de policial penal no Estado. Com isso, os 453 alunos que chegaram à fase final agora se preparam para a última etapa do certame: a avaliação médica.

O curso, que iniciou em janeiro, tem como objetivo a estruturação da Polícia Penal do Paraná e o fortalecimento da segurança pública, que se intensificou com a crescente capacitação especializada para os profissionais da área.

Para o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, a conclusão do curso de formação representa um filtro essencial dentro do concurso da Polícia Penal. “É um momento decisivo para selecionar quem de fato está pronto para assumir uma função estratégica na segurança pública do Paraná”, disse.

O concurso público da PPPR atraiu quase 25 mil inscritos, refletindo o interesse em ingressar nesta carreira dentro da segurança pública. Ao longo de sua realização, o curso de formação foi dividido entre duas cidades: Curitiba e Londrina. Na capital, 300 alunos foram distribuídos em dez turmas de 30 alunos cada. Em Londrina, outros 200 participaram de cinco turmas de 40 integrantes. O encerramento ocorreu nesta quinta-feira (27) em Londrina e nesta sexta (28) em Curitiba.

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“A jornada até aqui não foi fácil. Muitos alunos vieram de outros estados, permaneceram longe de casa, dos filhos, da família. Foram dias intensos de dedicação, disciplina, esforço físico e mental, aprendizado técnico e superação de desafios, uma verdadeira preparação para a missão de ser policial penal, profissão que reflete o compromisso com a sociedade, com a ética e com a dignidade humana”, frisou a diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre.

NA PRÁTICA – Com 530 horas de carga horária, o curso de formação foi coordenado pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen) e contou com um corpo docente de 141 profissionais especializados. As aulas ocorreram de segunda a sábado, das 8h às 17h, abordando cinco eixos principais: Eixo Institucional, Fundamentos Jurídicos, Tratamento Penal, Segurança e Operações Policiais e Saúde e Qualidade de Vida do Servidor. Além disso, os alunos passaram por retestes e provas finais.

Josiane Scremin, diretora da Espen, destacou a importância do curso. “É com honra e orgulho que celebramos o encerramento desta importante etapa, um marco fundamental para a segurança pública do nosso estado. O 1º Curso de Formação da Polícia Penal do Paraná representa mais do que um treinamento, é a consolidação de uma nova era para capacitação profissional dos nossos policiais penais”, afirmou.

A formação, que representa um avanço significativo na qualificação dos servidores, tem impacto direto na eficiência do sistema prisional. A PPPR, criada oficialmente em 2021, tem como missão não apenas a segurança, mas também a transformação social. O policial penal é visto como um agente de reintegração social, com responsabilidades que vão além da custódia de pessoas privadas de liberdade, incluindo programas de reabilitação e reintegração dos indivíduos para a sociedade.

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As funções são abrangentes e inclue a gestão de estabelecimentos penais, o transporte e escolta de custodiados, e a coordenação das atividades de execução penal, entre outras. Atualmente, a PPPR administra 40 penitenciárias e 79 cadeias públicas no Estado, abrigando mais de 40 mil pessoas privadas de liberdade e monitorando cerca de 17 mil custodiados com o uso de tornozeleiras eletrônicas.

AVANÇOS – O governo do Paraná tem investido fortemente na modernização e no fortalecimento da Polícia Penal. Em 2024, foram adquiridas 225 novas viaturas e 1.400 coletes balísticos, com um investimento superior a R$ 36 milhões.

A PPPR também passou a contar com uma nova identidade visual, com a distribuição de 2.587 kits de uniformes, além da ampliação do quadro de servidores com a criação de 145 vagas para profissionais de saúde no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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