NOVA AURORA

POLÍTICA PR

Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado na Assembleia Legislativa

Publicado em

Celebrado em 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down, visa disseminar informações que promovam a inclusão de todos na sociedade e combatam o capacitismo. Para marcar a data, o deputado Pedro Paulo Bazana (PSD), homenageou à Federação Paranaense das Associações de Síndrome de Down (Fepasd) e 18 autodefensores. “Hoje nós estamos fazendo essa homenagem mostrando a realidade, para dar mais visibilidade às pessoas com Síndrome de Down e em reconhecimento ao papel fundamental dessas pessoas na defesa de seus direitos e na promoção da inclusão”, afirmou o deputado. “Esse evento é exatamente isso, é para marcar, para valorizar, para dizer ao Paraná e ao mundo que as pessoas com Síndrome de Down precisam ser respeitadas, que as políticas públicas precisam ser criadas e precisam ser cumpridas”, frisou o deputado.

Para a vice-presidente da Federação Paranaense das Associações de Síndrome de Down – FEPASD, Marlene Dias Carvalho, a homenagem significa um reconhecimento ao trabalho. “Para nós é um privilégio, um prestígio e um reconhecimento de todo o trabalho que tem sido desenvolvido pela Federação Paranaense das Associações de Síndrome de Down. E a homenagem aos autodefensores para mim também é um privilégio porque a luta deles é muito grande”, disse ao pontuar que eles celebram a data mas que não se pode esquecer o principal objetivo que é sempre buscar apoio e inclusão. “Hoje a gente está celebrando esse Dia Internacional da Síndrome de Down, mas nosso objetivo é buscar apoio, inclusão, buscar tornar a sociedade mais inclusiva e menos capacitista”, afirmou.

Gianfranco Cesar Zambon Filho, um dos autodefensores homenageados, estava feliz com o recnhecimento. “É muito bom ser homenageado e era isso que eu queria, mas também quero dizer que todos nós podemos e devemos apoiar a causa da inclusão”. Também foram homenageados os autodefensores: Mayara Dias Carvalho, Mariana Palmieri de Oliveira, Laura Deorsola Xavier Negri, Henrique Cavali Tuoto, Bianca Carolina Felipe Mansano, Carlos Eduardo da Silva Cavalheiro, Caroline Megumi Yoshida, Danilo Fernando Rigoni, Eduardo Emanuel Sartori Filus, Gianfranco Cesar Zambon Filho, João Vitor de Oliveira, Karina Pessoa Petteres Gouvea, Luiza Lucena Godoi Acosta, Marilia Larocrinski, Mirian de Sousa Frankovia, Sayane Tomé Leite, Ana Luiza de Freitas Vieira e Stephanie Krubniki Braganholo. Autodefensores são pessoas com deficiência que se pronunciam sobre suas causas e defendem os interesses do grupo ao qual pertencem.

Leia Também:  CCJ realiza sessão extraordinária na segunda-feira (09)

Inclusão e legislação

Desde 2022, a Assembleia conta com a colaboração de servidores com Síndrome de Down como a Karina Gouvea que atua como assessora parlamentar no gabinete do deputado Pedro Bazana (PSD) e Carlos Eduardo Silva Cavaleiro que atua no setor de arquivo da Assembleia. Na época das contratações, o ex-presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD) destacou o importante passo em busca da inclusão e da conscientização da sociedade sobre todos os aspectos que envolvem a pessoa com síndrome de Down.

Algumas leis no Paraná já garantem direitos e benefícios às pessoas com a síndrome como a lei nº 17.799/2013, do deputado Ney Leprevost (União), que institui o Dia Estadual da Conscientização sobre a Síndrome de Down e a Semana de Ações no Campo da Síndrome de Down a serem celebrados anualmente em 21 de março e na semana que compreender a referida data; a lei nº 21.973/2024, do deputado Ricardo Arruda (PL), que institui a campanha permanente de incentivo à realização do exame cariótipo em recém-nascidos com Síndrome de Down (T-21) no Paraná e a lei 19.928/2019, do ex-deputado estadual Fernando Francischini (Solidariedade) e do deputado estadual, Márcio Pacheco (PL), que trata sobre a obrigatoriedade de realização de sessão de cinema adaptada às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), portadores de Síndrome de Down ou outras síndromes, transtornos ou doenças que acarretem hipersensibilidade sensorial em geral. Além disso, há diversos projetos de lei que tratam do tema tramitando na Assembleia.

Leia Também:  Assembleia e Sanepar assinam termo de parceria visando a divulgação do Programa Tampinha Paraná

Dados

A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma condição genética que surge na presença de três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células de uma pessoa. A alteração acontece na concepção do bebê, fazendo com que ele nasça com 47 cromossomos presentes no núcleo das suas células, em vez de 46. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que há cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down no Brasil, sendo que a incidência é de 1 em cada 700 nascimentos. No mundo, a incidência é de 1 em 1 mil nascidos vivos. Criada pela Down Syndrome International e comemorada desde 2006 a data escolhida, 21 de março (21/3), representa a singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21 que causa esta ocorrência genética.

Entre as características físicas associadas à trissomia do 21 estão: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças e hipotonia muscular. Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico, mental e intelectual pode ser mais lento do que o de outras crianças da sua idade. Além disso, elas estão mais vulneráveis a uma maior incidência de cardiopatias e problemas respiratórios, cuja intensidade varia imensamente de pessoa para pessoa. Não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual – o desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.

Fonte: ALPR PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

POLÍTICA PR

Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

Published

on

By

“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

Leia Também:  Deputada propõe projeto que preserva recursos hídricos e aumenta competitividade do setor produtivo

Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

Leia Também:  CCJ realiza sessão extraordinária na segunda-feira (09)

É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA