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Exportações devem crescer 8% e fortalecer o Brasil como maior produtor

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A safra brasileira de soja segue em expansão, com previsão de exportações alcançando 107 milhões de toneladas em 2025, representando um crescimento de 8% em relação ao volume registrado em 2024. Os dados, divulgados pela consultoria Safras & Mercado, mantêm as estimativas anteriores e refletem o fortalecimento do Brasil como principal fornecedor global da oleaginosa.

A projeção faz parte do quadro de oferta e demanda da soja para o próximo ciclo, indicando uma produção robusta e um mercado aquecido. Além das exportações, o esmagamento da soja no país deve atingir 55,5 milhões de toneladas em 2025, um leve avanço em relação às 54,6 milhões de toneladas do ano anterior. As importações permaneceram estáveis nas previsões, com 150 mil toneladas projetadas para 2025 e 1 milhão de toneladas para 2024.

O crescimento da oferta total de soja também é um dos destaques do levantamento, com estimativa de 174,86 milhões de toneladas para a próxima temporada, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. A demanda, por sua vez, deve alcançar 165,7 milhões de toneladas, com alta de 6%. Como resultado, os estoques finais poderão registrar uma expressiva elevação de 434%, saindo de 1,59 milhão para 8,486 milhões de toneladas.

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A produção de farelo de soja está projetada em 42,7 milhões de toneladas em 2025, com avanço de 1% em relação ao ano anterior. As exportações do subproduto devem apresentar leve recuo de 1%, totalizando 23 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno tende a crescer 3%, alcançando 19,25 milhões de toneladas. Os estoques finais do farelo devem subir 22%, chegando a 2,458 milhões de toneladas.

Já a produção de óleo de soja deve atingir 11,13 milhões de toneladas, um aumento de 1%. As exportações, no entanto, devem registrar queda de 20%, totalizando 1,1 milhão de toneladas. O consumo interno está projetado para crescer 4%, atingindo 10,2 milhões de toneladas, com destaque para a destinação ao biodiesel, que deve avançar 10%, chegando a 5,85 milhões de toneladas. A expectativa é de redução de 39% nos estoques finais do óleo de soja, estimados em 187 mil toneladas.

O desempenho do setor reforça a posição do Brasil como protagonista no mercado internacional de soja e seus derivados, garantindo o abastecimento global e fortalecendo o agronegócio nacional.

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Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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