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Operação Mute: em nova etapa, Polícia Penal vistoria nove unidades prisionais

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A Polícia Penal do Paraná (PPPR) participou da 7ª fase da Operação Mute, ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A operação, realizada entre quarta e sexta-feira (19 a 21), em nove unidades prisionais do Paraná, combateu o uso ilegal de celulares nas unidades prisionais.

As revistas ocorreram tanto nas pessoas privadas de liberdade quanto nas estruturas internas das seguintes unidades: Colônia Penal Agroindustrial (CPAI), em Piraquara; Cadeia Pública de Guarapuava; Casa de Custódia de Maringá; Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa; Cadeia Pública de Cornélio Procópio; Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste; Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão; Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu III – Unidade de Progressão (PEF III-UP) e Penitenciária Estadual Thiago Borges de Carvalho, em Cascavel.

Durante a operação, foram movimentadas 1.995 pessoas privadas de liberdade (PPLs) para vistorias nas galerias e celas. A ação contou com a participação de 187 policiais penais, dentre eles integrantes do Setor de Operações Especiais (SOE), do Setor de Operação Tática (SOT), do Núcleo Regional de Inteligência, da Diretoria de Inteligência, chefes de segurança, diretores de unidades e chefes administrativos de unidades.

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Também atuaram 133 monitores de ressocialização prisional (MRP), seis policiais militares, quatro policiais civis e um policial penal federal. A operação ainda contou com o apoio de dois cães da Polícia Militar do Paraná. 

A Operação Mute tem o objetivo de reduzir índices de violência em todo o País, com foco nos crimes violentos letais intencionais (CVLI), desarticulando organizações criminosas que operam dentro das unidades prisionais e utilizam os celulares para continuar suas ações fora das unidades.

A operação se destaca também pela atuação nacional da Coordenação de Projetos e Inovação (Copiin) e da Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), que têm sido fundamentais no monitoramento e apreensão desses aparelhos, usados para coordenar atividades como tráfico de drogas, sequestros e homicídios.

“A Operação Mute reforça a importância do trabalho da Polícia Penal do Paraná no combate ao crime organizado dentro e fora dos presídios. Nossa atuação, alinhada às diretrizes nacionais, demonstra o compromisso da instituição com a ordem e o controle do sistema prisional”, disse a diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre.

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“O resultado final desta fase da Operação Mute, determinada pela Senappen, cumpriu os objetivos estabelecidos. As ações conduzidas resultaram na neutralização das ameaças identificadas, garantindo a segurança e a ordem no contexto da operação. Todas as diretrizes foram seguidas conforme os protocolos institucionais”, afirmou o diretor de segurança penitenciária da Polícia Penal do Paraná, Marcos Antônio de Paula.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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