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Sanepar mostra o caminho do tratamento da água em maquete no centro de Francisco Beltrão

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As equipes da Sanepar farão nesta sexta-feira (21), em Francisco Beltrão, no Sudoeste, uma exposição de uma maquete com uma miniestação de tratamento de água para mostrar todo o caminho que a água percorre da captação até se tornar potável para o consumo humano. A maquete poderá ser visitada no calçadão da Praça Central, das 8h30 às 16h30. A atividade integra as ações em comemoração ao Dia Mundial da Água promovidas pela Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão, que tem por tema Água para Ação Climática.

O gerente regional de Francisco Beltrão, Nei Clóvis Marchi de Lima, destaca que, com o crescimento das cidades e com a ocupação do solo, a água precisa do cuidado e da ação de todos. “A água merece e necessita de proteção da sua nascente até seu destino final para termos a garantia de água em quantidade e qualidade para abastecer as cidades e para os mais variados usos. Quanto mais cuidada a água, menos produtos precisam ser adicionados e haverá maior disponibilidade do produto com qualidade”, explica.

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Na maquete é possível visualizar o trajeto que a água faz desde a captação até os reservatórios. Na estação, a primeira etapa do tratamento é a da coagulação processo de aglutinar das partículas de impurezas, formando flóculos ou micro flocos. Em outro tanque ocorre, por meio da movimentação mais lenta da água, a aglutinação dos flocos, chamada de floculação.

Na etapa sequencial ocorre a decantação. Os flocos ficam mais pesados e descem ao fundo dos tanques e a água fica livre dos sólidos suspensos. Depois desse processo, a água passa pelos filtros, formados por diversas camadas de pedras, areia e carvão, onde ficam retidas as partículas que não decantaram no processo anterior.

O processo seguinte é o que garante a qualidade da água com a desinfecção ou cloração. Nele são adicionados o cloro ou o hipoclorito de sódio que eliminam os microrganismos da água. E a partir disso, a água recebe o flúor como forma de prevenção às cáries dentárias e é feita a correção da acidez da água. Só então, a água segue para os reservatórios e para as redes de distribuição.

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PRODUÇÃO DE ÁGUA – As estações de tratamento de água funcionam ininterruptamente com controle da qualidade feito de hora em hora por meio de análises físico-químicas. Todo esse caminho segue rigoroso processo e atende os parâmetros definidos pela portaria do Ministério da Saúde. Vale lembrar ainda que o residual de cloro aplicado na estação vai se manter na água dentro das redes de distribuição até chegar nos imóveis, garantindo sua potabilidade.

COMEMORAÇÃO – A data, 22 de março, foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, para que sejam postos à discussão os cuidados, uso racional e a importância desse bem natural e fundamental para a sobrevivência humana.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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