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Dados da Covid-19 passam a integrar informe mensal de vírus respiratórios no Paraná

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A partir desta quarta-feira (19), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) passa a incluir os dados da Covid-19 no informe mensal de vírus respiratórios. A mudança ocorre devido ao encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) para a infecção pelo novo coronavírus, conforme a Portaria nº 913, de 22 de abril de 2022. 

A decisão reflete a atual dinâmica do vírus SARS-CoV-2, que passou a se comportar de maneira semelhante a outros vírus respiratórios sazonais, como Influenza e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Dessa forma, sua inclusão no boletim mensal fortalece o monitoramento dessas infecções no estado.

“A pandemia representou um grande desafio para a saúde pública, mas hoje o cenário é outro. A Covid-19 passou a ter um comportamento semelhante ao de outros vírus respiratórios, o que exige uma reorganização na vigilância. Seguiremos monitorando com transparência e atualizações mensais para garantir um acompanhamento preciso da circulação viral”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

O informe mensal de vírus respiratórios continuará sendo disponibilizado no site oficial da Sesa, garantindo acesso a gestores, profissionais da saúde e à população. A medida reforça a sistematização das ações da Vigilância Epidemiológica e a evolução da resposta à Covid-19, assegurando a continuidade do monitoramento e da prevenção no Paraná.

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“Nosso compromisso é fornecer informações seguras e confiáveis sobre a situação epidemiológica do Estado. Isso permite que as estratégias de prevenção e controle sejam adotadas conforme necessário”, acrescentou o secretário.

VACINAÇÃO – A Sesa reforça que a vacinação segue disponível nos 399 municípios paranaenses. Atualmente, a imunização contra a Covid-19 abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos e gestantes como parte da vacinação de rotina. A população prioritária elegível são as com comorbidades, puérperas, imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, entre outros grupos. As pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose, pode receber 1 dose.

Estão disponíveis as vacinas Moderna (Spikevax), Pfizer (Comirnaty) e Serum/Zalika, sendo esta última recomendada apenas a pessoas a partir de 12 anos de idade.

A cobertura vacinal em crianças de 6 meses a 2 anos está 41,1% para a 1ª dose e 13,5% para a 2ª dose e para crianças de 3 a 4 anos está em 33,4% para a 1ª dose e 16,4% para a 2ª dose.

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DADOS – Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (19), o Paraná registra 8.464 casos confirmados e 44 óbitos por Covid-19 neste ano.

Acesse o informe sobre vírus respiratórios  AQUI .

Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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