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Com viadutos e obras urbanas, Estado conclui projeto da BR-116 em Fazenda Rio Grande

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta semana o projeto de mobilidade urbana de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), para o prefeito Marco Marcondes e técnicos da prefeitura. Estão previstos dois viadutos e alças de acesso na BR-116, rodovia que corta o município. Com investimento superior a R$ 140 milhões, o objetivo é reduzir o número de semáforos e os constantes congestionamentos e acidentes na região.

Ratinho Junior destacou a importância das obras para a cidade, que registrou o maior crescimento proporcional no Paraná entre os Censos de 2010 e 2022, saltando de 81 mil para 149 mil habitantes. “Vai resolver um dos maiores gargalos da história de Fazenda Rio Grande, que não vai mais ser dividida. Será uma cidade totalmente integrada, moderna, à altura da importância que ela tem para o Paraná”, ressaltou.

Em 2024, a Paraná Projetos, vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL), contratou uma empresa para revisar e atualizar o Plano de Mobilidade de Fazenda Rio Grande, com investimento de R$ 3,4 milhões. Com os projetos finalizados, o próximo passo é a realização de um convênio entre Estado e prefeitura para o repasse dos recursos e, na sequência, a licitação das obras.

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“Ficamos felizes em fazer a entrega oficial ao município, que agora vai iniciar as tratativas de convênio para que, ainda esse ano, tenha a ordem de serviço para iniciar essa obra que será um divisor de águas para Fazenda Rio Grande e toda a região Sul do Paraná”, disse o secretário do Planejamento, Guto Silva.

“Trata-se de um grande plano de mobilidade urbana, permitindo a integração da cidade, que foi a que mais cresceu em termos de população no Paraná, está em franco desenvolvimento econômico, social, mas que infelizmente a rodovia acaba sendo uma barreira, um limitador dessa integração”, acrescentou.

FAZENDA

Projeto foi apresentado pelo governador a técnicos de Fazenda Rio Grande. Foto: Gabriel Rosa/AEN

OBRAS – Serão dois viadutos de transposição na BR-116, formando um binário e conectando a rodovia às vias marginais e locais existentes. Eles serão implantados junto às ruas Nelson Claudino dos Santos e Jatobá, ajudando a aliviar os congestionamentos e acidentes. Por ali passam cerca de 100 mil veículos todos os dias. O prazo previsto para a obra é de 24 meses, a partir da assinatura do contrato.

Também serão requalificadas a Praça Brasil, o Parque Verde e a construção de uma ponte sobre o vertedouro do parque. Serão criados espaços gastronômicos para food trucks, ampliação do estacionamento, duas novas quadras de futebol society, quadra poliesportiva, requalificação do playground com piso emborrachado, criação de trapiches para a prática de esportes aquáticos e construção de deck em madeira ecológica nas margens do lago.

A Avenida Paraná e as ruas Lapa e Paranaguá serão requalificadas, proporcionando uma melhor acessibilidade ao Parque Verde e aumentando a frequência de visitantes. O prazo para conclusão das intervenções nos espaços de lazer e ruas do entorno é de 12 meses, a partir da assinatura do contrato.

“Essa é uma obra aguardada há mais de 30 anos, que beneficia não só Fazenda Rio Grande, mas também vai ajudar todos os municípios da Região Metropolitana Sul, até Rio Negro. É um dia histórico para a cidade”, celebrou o prefeito Marco Marcondes.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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