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Tecpar abre edital para selecionar empresas para programa de incubação

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A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) está com edital aberto para novos ingressos de empresas ou startups no seu programa de incubação. Serão selecionadas 11 empresas de base tecnológica que tenham propostas de produtos, serviços ou modelos de negócio inovadores. Para se candidatar a uma vaga, os participantes precisam demostrar inovação em seu projeto, conforme critérios que serão avaliados por uma banca examinadora.

O diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, ressalta que uma das vocações do instituto é estimular o empreendedorismo tecnológico inovador no Paraná e que, com a incubadora, o Tecpar oferece a oportunidade para empreendedores que precisam de suporte para alavancar sua ideia e transformá-la em negócios de alto impacto.

“Como uma incubadora do Governo do Estado, o papel do Tecpar está direcionado na promoção do empreendedorismo tecnológico inovador com foco na geração de mais empregos, melhoria de renda e aumento na arrecadação do próprio Estado por meio da atividade econômica. Desta forma, os interessados têm esse incentivo para iniciar suas empresas com o apoio do Tecpar”, disse.

Criada em 1989 para estimular a geração e instalação de empresas de base tecnológica no Paraná, a Intec foi a primeira incubadora do Estado com este perfil. Ao longo de sua história já deu suporte a mais de 100 negócios inovadores.

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AMPLIAÇÃO – Segundo o gerente do Creative Hub do Tecpar, Rogério de Oliveira, o edital para novos ingressos está aberto até 2026, e a intenção do instituto é chegar a 20 empresas apoiadas. Atualmente, sete startups de base tecnológica participam do programa de incubação do Tecpar, e outras duas estão em processo de adesão.

“Nosso foco são empresas de base tecnológica, ou seja, empresas que investem em tecnologia nos seus processos, no desenvolvimento de seus produtos, e que sejam preferencialmente empresas de hardware. Além disso, é importante que, além de promover o desenvolvimento econômico, estes projetos busquem promover um impacto positivo na sociedade”, observa.

O edital prevê que o processo de incubação seja destinado a empresas que atuem nas seguintes áreas temáticas: saúde, saúde pública e atenção à saúde; bioprodutos; tecnologias para turismo; cidades inteligentes; e sustentabilidade ambiental e energias renováveis.

Ao ingressarem na Intec, os empreendedores passaram a percorrer duas “trilhas”, de negócio e de tecnologia. Essas trilhas têm como fases a implantação da empresa, seu crescimento, a consolidação comercial e sua graduação; e, ainda, o desenvolvimento e aprimoramento da tecnologia que é alvo da incubação.

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INFRAESTRUTURA – A incubadora conta com duas modalidades de incubação: residente, no Câmpus CIC do instituto, e não residente. Em ambos os casos a empresa terá à disposição valores especiais para ter acesso à infraestrutura do Tecpar para apoio tecnológico, como serviços de calibração, de ensaios laboratoriais físico-químicos e microbiológicos, de certificação da conformidade e de informação e extensão tecnológica.

Existe ainda a possibilidade de apoio na captação de recursos e na submissão de projetos em parceria, para que a tecnologia se torne viável, já que, segundo Moreira, um grande desafio das startups e empresas de tecnologia é obter recursos para alavancar os projetos.

“Os projetos de inovação têm um risco e um custo muito alto no início do seu desenvolvimento. Esse risco vai diminuindo na medida em que o projeto amadurece, e é nesse momento que a Intec contribui, para dar a segurança que a empresa precisa para ingressar no mercado de forma sólida”, explica Moreira.

Na incubadora, o empreendedor contará ainda com serviços de assessoria e consultoria especializados, bem como acesso a um laboratório com serviços de impressão 3D e de prototipagem de placas de circuito impresso.

Para obter informações sobre como participar do programa acesse o edital que está disponível no site do Tecpar.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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