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Sanepar orienta população a como escoar corretamente água da chuva dos imóveis

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As chuvas regulam o ciclo da água e trazem benefícios para as pessoas e para o meio ambiente. Porém, para que cumpra a função de reguladora e seja benéfica para todos deve ter um direcionamento adequado. A água da chuva deve seguir o curso natural até os rios e córregos e, por isso, é preciso que as calhas e os ralos devam estar ligados nas galerias pluviais ou que essa água seja percolada em solo. Nunca devem ser dispostas nas redes coletoras de esgoto.

O gerente-geral da Sanepar na região Metropolitana, Fábio Basso, afirma que a água da chuva, o descarte de lixo e óleo nas redes são as maiores causas dos vazamentos e problemas no transcurso do esgoto. “As tubulações não suportam carga maior do que a projetada,” explica.

As tubulações que transportam o esgoto até o tratamento são dimensionadas para receber somente o líquido oriundo dos banheiros, pias de cozinhas, tanques e máquinas de lavar roupas. Quando direcionada incorretamente para a rede coletora, a água da chuva causa transtornos operacionais, ambientais e para a própria população, causando extravasamentos das tubulações e dos poços de inspeção da Sanepar, refluxo do esgoto para dentro dos imóveis e, interferindo no processo de tratamento nas estações.

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Em algumas cidades, como por exemplo, as litorâneas, que estão ao nível do mar, as ruas alagam quando ocorrem chuvas mais intensas e abundantes. Nessa situação, não devem ser abertos os tampões das tubulações de esgoto para tentar escoar essa água mais rapidamente.

Os poços de visitas e os dispositivos tubulares de inspeção são utilizados pelas equipes da Sanepar para manutenção e vistorias nas redes coletoras de esgoto. O seu uso inadequado irá causar problemas operacionais, aumentando sobremaneira o volume dentro da rede e trazendo transtornos para todos.

“Algumas pessoas têm aberto as tampas que dão acesso à rede coletora de esgoto para fazer a drenagem urbana do seu bairro ou balneário. Isso traz danos significativos para toda coletividade e também para o meio ambiente. Nosso apelo é que jamais sejam abertos esses dispositivos, para receber água de chuva,” alerta o gerente.

DANOS AO PATRIMÔNIO – O mau uso do sistema, o despejo de lixo nas tubulações de esgoto e a depredação das tubulações e dispositivos, assim como a ação de vandalismo e furto de tampas e peças do sistema causam danos operacionais, danos ambientais e patrimoniais.

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O Guia do Cliente da Sanepar, das páginas 38 à 49, orienta o passo a passo para fazer a interligação correta do imóvel, o que pode e o que não pode ser lançado no sistema de coleta e para onde deve ser direcionada a água da chuva. O guia está disponível neste site.  

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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